Guedes quer um motivo para deixar o governo de Bolsonaro

Arquivado em:
Publicado Sexta, 24 de Maio de 2019 às 12:16, por: CdB

Coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o cientista político Guilherme Boulos usou sua conta no Twitter para criticas as últimas declarações de Paulo Guedes. “O ‘posto Ipiranga’ não passa de um banqueiro mimado e bravateiro”, afirmou Boulos.

 
Por Redação - de Brasília
  Ministro da Economia, Paulo Guedes quer um motivo para deixar o cargo no governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que declina, rapidamente, nas pesquisas de opinião. O ministro afirmou que renunciará ao cargo se a reforma da Previdência pretendida pelo governo virar uma “reforminha”. Ele alertou, em seguida, que o Brasil pode quebrar já em 2020..
paulo-guedes.jpg
Paulo Guedes avisa, novamente, que pretende deixar o governo; se o Parlamento não aprovar a reforma da Previdência
— Pego um avião e vou morar lá fora. Já tenho idade para me aposentar. Se não fizermos a reforma, o Brasil pega fogo. Vai ser o caos no setor público, tanto no governo federal como nos Estados e municípios — disse, a jornalistas.

Reforma

Guedes, no entanto, afirma não ser um“irresponsável”. — Não sou inconsequente. Ah, não aprovou a reforma, vou embora no dia seguinte. Não existe isso. Agora, posso perfeitamente dizer assim: ‘Olha, já fiz o que tinha de ter sido feito. Não estou com vontade de ficar. Vou dar uns meses, justamente para não criar problemas. Mas não dá para permanecer no cargo’. Se só eu quero a reforma, vou embora para casa — acrescentou Guedes.

Bravateiro

O ministro também garantiu que o presidente Bolsonaro “está totalmente empenhado em aprovar a reforma nos moldes em que o projeto foi enviado pelo governo ao Congresso”. Ambos, inclusive, têm expectativa de economia de até R$ 1,2 trilhão, nos próximos dez anos, o que tem parecido bastante improvável. Coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o cientista político Guilherme Boulos usou sua conta no Twitter para criticas as últimas declarações de Paulo Guedes. “O ‘posto Ipiranga’ não passa de um banqueiro mimado e bravateiro”, conclui Boulos.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo