Guerra ameaça empurrar 90% dos ucranianos para pobreza extrema, diz ONU

Arquivado em:
Publicado Quarta, 16 de Março de 2022 às 07:18, por: CdB

As primeiras estimativas do impacto econômico e social do conflito entre a Rússia e a Ucrânia foram divulgados nesta quarta-feira.  A Organização das Nações Unidas teme que Ucrânia recue décadas em termos de avanços sociais e que se percam as conquistas econômicas dos últimos anos.

Por Redação, com ABr - de Nova York/Kiev

A guerra ameaça deixar 90% dos ucranianos abaixo do limiar da pobreza. A conclusão é do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
ucraniaguerra-1.jpeg
Alerta é do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
As primeiras estimativas do impacto econômico e social do conflito entre a Rússia e a Ucrânia foram divulgados nesta quarta-feira. A Organização das Nações Unidas teme que Ucrânia recue décadas em termos de avanços sociais e que se percam as conquistas econômicas dos últimos anos.

Papa

O papa Francisco lembrou nesta quarta-feira as crianças que fogem das bombas na Ucrânia e disse que são "vítimas da arrogância dos adultos", em discurso dirigido a um grupo de estudantes italianos antes da audiência-geral. – E agora peço que pensem, façam uma reflexão: vamos pensar em tantas crianças, meninos, meninas, que estão em guerra, que estão a sofrer na Ucrânia. Eles são como vocês, como vocês, seis, sete, dez, 14 anos – afirmou em saudação na Basílica de São Pedro aos alunos do Colégio La Zolla, de Milão. – Têm um futuro, a segurança de crescer numa sociedade de paz. Em vez disso, esses pequeninos têm que fugir das bombas, estão a sofrer com o frio que faz – acrescentou. Francisco pediu a todos que pensassem "nessas crianças e jovens que hoje sofrem a 3 mil quilómetros" da Itália e rezou pelos meninos e meninas que vivem sob as bombas, "nessa guerra terrível, sem comida, sem ter para onde fugir, sem casa,sem nada". O papa aconselhou os estudantes a "crescer não só no conhecimento, mas também em criar laços para construir uma sociedade mais unida e fraterna", acrescentando: "a paz, de que tanto precisamos, constrói-se à mão, compartilhando. Não há máquinas para construir a paz. A paz constrói-se sempre, na família, na escola, na sociedade". Pediu também que os acolham, afirmando que "o mundo de hoje coloca muitas barreiras entre as pessoas e o resultado dessas barreiras é a exclusão e a rejeição". – Construam sempre pontes, nunca ignorem, porque o ignorar inicia guerras – alertou. "Existem barreiras entre estados, grupos sociais, mas também entre pessoas", acrescentou.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo