O sequestrador, identificado como Renan Fortunato do Couto, estava fugindo de um tiroteio entre facções pelo controle das favelas do Complexo de São Carlos, região central da cidade. A disputa deixou uma mulher morta.
Por Redação, com Sputnik – do Rio de Janeiro
O homem que fez uma família refém na madrugada desta quinta-feira no Rio Comprido, Zona Norte do Rio de Janeiro, se entregou à polícia.

O sequestrador, identificado como Renan Fortunato do Couto, estava fugindo de um tiroteio entre facções pelo controle das favelas do Complexo de São Carlos, região central da cidade. A disputa deixou uma mulher morta.
Ana Cristina da Silva, de 25 anos, estava indo com o filho para o bar onde trabalhava, quando ficou no meio de uma troca de tiros. No momento dos disparos, ela se curvou sobre o filho de três anos para protegê-lo e acabou sendo atingida por tiros de fuzil na cabeça e na barriga.
Renan Fortunato do Couto estava com quatro bandidos em um carro quando o veículo foi cercado por policiais por volta das duas horas da manhã.
Renan conseguiu entrar no condomínio localizado em Rio Comprido após o confronto deixar dois suspeitos baleados e um morto. Um dos bandidos conseguiu fugir. Um porteiro do prédio também foi baleado durante a troca de tiros. As informações foram publicadas pelo portal G1.
Tiroteio
O sequestro durou aproximadamente cinco horas e só foi encerrado por volta das sete horas da manhã. Três pessoas foram mantidas como reféns: uma mulher, a filha pequena e a mãe, idosa.
Segundo o coronel Mauro Fliess, porta-voz da Polícia Militar, Renan Fortunato do Couto pode também estar envolvido com o tiroteio ocorrido na quarta-feira no acesso ao Túnel Rebouças, na Lagoa, Zona Sul da cidade.
– Isso tudo começou na quarta-feira com aquela ocorrência acompanhada por todos, na Lagoa, onde criminosos saindo da Rocinha possivelmente, até pelo farto armamento que tinham ali, estavam se dirigindo para reforçar a disputa territorial no centro da cidade. Durante a noite, inicia-se um confronto entre esses grupos criminosos e foi necessária uma intervenção rápida e enérgica da Polícia Militar – afirmou o oficial.
Fliess disse que outros criminosos podem estar escondidos na região.
– São vários criminosos, que possivelmente ainda podem estar escondidos dentro da comunidade. A partir daí, as tropas agora, já com a luz do dia, com mais segurança até mesmo para a integridade física dos policiais militares, eles farão vasculhamento, vão buscar ajuda de moradores para identificar criminosos que estejam escondidos ali nas residências e também o policiamento segue reforçado o tempo todo – completou o coronel.