Publicado quinta-feira, 31 de outubro de 2019 as 14:34, por: CdB
A polícia do Rio de Janeiro prendeu nesta quinta-feira dois homens em flagrante ao tentarem assaltar a Igreja São Francisco Xavier, na Tijuca.
Por Redação, com agências de notícias – do Rio de Janeiro
A polícia do Rio de Janeiro prendeu nesta quinta-feira dois homens em flagrante e um terceiro foi detido ao tentarem assaltar a Igreja São Francisco Xavier, na Tijuca, na Zona Norte da cidade.
Criminosos são detidos ao tentarem assaltar igreja São Francisco Xavier
A ação criminosa aconteceu pouco antes da primeira missa da paróquia, agendada para as 7h. De acordo com os agentes do 6º BPM (Tijuca), dois homens, sendo um deles armado com um revólver, renderam o padre e a secretária da igreja. O terceiro bandido, considerado, esperou a dupla do lado de fora da igreja.
Os criminosos anunciaram o assalto e chegaram a apontar a arma para a cabeça do padre, mas foram interrompidos com a chegada dos PMs.
Os presos foram encaminhados para a 19ª DP (Tijuca), onde os policiais aguardaram os depoimentos do padre e da funcionária. Um dos detidos foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após machucar os pés ao tentar fugir.
Policiais prenderam na manhã desta quinta-feira, Alessandra Mangabeira da Silva. Contra ela havia um mandado de prisão temporária.
Por motivos de ciúmes Alesssandra ateou fogo no corpo de seu ex-namorado Luan Henrique da Nóbrega Dantas, no último sábado, dia 26 de outubro. A vítima que teve 40% do corpo queimado, veio falecer no Hospital Lorenço Jorge, na Barra da Tijuca.
Lei seca
Agentes da 33ª DP (Realengo) realizaram, na quarta-feira, o cumprimento de mandado de prisão de Karla Vasconcellos de Almeida pelo crime de homicídio doloso.
O crime ocorreu no dia 25, quando a mulher, fugindo de uma blitz da lei seca, na contramão, matou Jonatan da Silva, na Estrada do Catonho, em Sulacap, Zona Oeste do Rio.
De acordo com as investigações, as diligências à procura de Karla se estenderam por diversos locais do Estado.
Além da prisão, foi feita a identificação e oitiva do marido da mulher e do homem que desembarcou do veículo logo após o crime.
Adolescentes infratores
Adolescentes infratores da Unidade de Internação Dom Bosco, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, iniciaram na noite de domingo uma briga entre eles, sem motivo aparente, segundo informou o Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase).
De acordo com o Degase, foi acionado o apoio do Grupamento de Ações Rápidas, mas, ao entrarem na galeria, os agentes foram recebidos com arremesso de motores de ventilador e materiais contundentes. Ninguém se feriu e não houve fuga. A Polícia Militar também foi acionada para reforçar a segurança e evitar fuga em massa. Os agentes do Degase chegaram a ser ameaçados de morte pelos internos durante a rebelião. Ao todo, são 10 agentes para tomar conta de 341 detentos.
Quatro adolescentes e 10 maiores de idade envolvidos no confronto foram conduzidos para a delegacia policial do bairro de Bonsucesso, onde foi registrada a ocorrência. Os maiores, se configurado o crime de dano qualificado, serão transferidos para o sistema prisional do estado.
Os dois adolescentes que exerceram liderança sobre os demais e iniciaram o tumulto foram transferidos na manhã de segunda-feira para a unidade de internação do Degase de Volta Redonda, no sul do Estado.
O Degase é administrado pela Secretaria de Estado de Educação e tem 25 unidades, nove em regime fechado e 16 em regime semiaberto. Hoje, existem cerca de 1,5 mil agentes, mas estima-se que um quarto do quadro efetivo esteja vago e que haveria necessita de concurso público ou do uso do quadro de reservas do último concurso.
Assembleia
Depois de inúmeras tentativas de atender as principais demandas dos servidores do Degase, o sindicato dos servidores da categoria convocou uma assembleia geral para esta quinta-feira, às 17h, na Ilha do Governador, quando será avaliada a possibilidade de paralisação.
Segundo o presidente do Sind-Degase, João Rodrigues, não foi realizado um encontro marcado para o último dia 21 na Secretaria de Governança e Casa Civil, no qual seriam tratadas questões como porte de arma para os agentes, concurso público e progressão funcional. Rodrigues disse que, depois de uma espera de mais de três horas, a diretoria do sindicato não foi recebida pelo secretário André Moura.
– Além de não termos tido a reunião com o secretário, fomos recebidos pelo chefe de gabinete, Cássio Rodrigues, mas saímos de lá com a única resposta de que o secretário da Casa Civil despacharia com o secretário de Educação, Pedro Fernandes. Havia um compromisso de campanha do governador, e só pedimos o que foi acordado e que já é lei – lembrou Rodrigues. “Não estão nos levando a sério. Agora vamos deliberar sobre a greve”, acrescentou o sindicalista.