Hong Kong: manifestantes de  se reúnem para lembrar ataque em estação de trem

Arquivado em:
Publicado Terça, 21 de Julho de 2020 às 11:35, por: CdB

Grupos de manifestantes pró-democracia de Hong Kong se reuniram nesta terça-feira para lembrar o primeiro aniversário de um ataque de uma multidão armada e vestida com camisetas brancas a uma estação de trem, e exigiram Justiça para as vítimas da violência e liberdades mais abrangentes.

Por Redação, com Reuters - de Hong Kong Grupos de manifestantes pró-democracia de Hong Kong se reuniram nesta terça-feira para lembrar o primeiro aniversário de um ataque de uma multidão armada e vestida com camisetas brancas a uma estação de trem, e exigiram Justiça para as vítimas da violência e liberdades mais abrangentes.
manifestantes.jpg
Manifestantes de Hong Kong se reúnem em aniversário de ataque em estação de trem
No dia 21 de julho do ano passado, 45 pessoas ficaram feridas depois que mais de 100 homens de branco invadiram a estação de trem. A polícia foi criticada por não reagir com rapidez suficiente aos pedidos de ajuda e por não prender imediatamente os suspeitos no local. O ataque de Yuen Long, e a aparente incapacidade da polícia para evitá-lo, exacerbaram as tensões durante protestos no ano passado, mergulhando o polo financeiro global em sua pior crise desde que o Reino Unido devolveu Hong Kong ao controle chinês, em 1997. Indivíduos espalhados ao redor do shopping center Yoho e da estação de trem de Yuen Long bradaram slogans como “Independência para Hong Kong, a única saída”.

Tropa de choque

Centenas de policiais da tropa de choque isolaram áreas e exortaram as pessoas a não se aglomerarem por causa das restrições de distanciamento social do coronavírus. Grupos de jovens que percorriam o shopping center insultavam a polícia à distância e bradavam “Libertem Hong Kong. Revolução de nossa era”, um slogan que, segundo um alerta do governo, pode violar a nova lei de segurança nacional. A polícia usou spray de pimenta durante ao menos um confronto. O protesto desta terça-feira ocorreu após a imposição de uma nova lei de segurança pela China que desencadeou críticas internacionais e provocou temores em relação às liberdades e à autonomia de Hong Kong, contempladas na fórmula “um país, dois sistemas”.

Manifestantes

Alguns manifestantes ergueram folhas de papel em branco para se oporem à lei, que dizem criminalizar a liberdade de expressão. – Tive muitos sentimentos de decepção nas últimas semanas – disse Lok, um estudante de 18 anos vestido com camiseta e shorts pretos, admitindo que o comparecimento ao protesto foi menor do que esperava. “Mas o povo de Hong Kong deveria continuar a manter o espírito revolucionário e lutar por suas liberdades”. A China diz que a lei, que pune o que Pequim define de maneira abrangente como atos de secessão, subversão, terrorismo e conluio com forças estrangeiras, é necessária para fechar brechas de segurança nacional causadas pela incapacidade da cidade de sancionar tal legislação por conta própria. As autoridades de Hong Kong dizem que ela ajudará a trazer estabilidade.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo