O Instituto de Infectologia São Sebastião, no Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro, administrado pela Secretaria de Saúde, vai melhorar e aumentar sua capacidade de atendimento. Com a reforma, que o governo do estado deverá começar no início do segundo semestre, a unidade terá mais leitos de terapia intensiva de adultos e infantil, passando de 55 para 80. O hospital é referência estadual e até nacional em doenças infecto-respiratórias.
Segundo o diretor da Divisão Médica do São Sebastião, Ronaldo Tourinho Saraiva, que atua no hospital há 24 anos, a prioridade das obras será o Pavilhão Miguel Couto. É nesse pavilhão que se tratam os casos de maior complexidade, como tuberculose, HIV, meningite etc.
No prédio, funcionam laboratório, CTI, emergência, hospital-dia (instalação onde o paciente é medicado durante o dia e volta para casa) e central de esterilização, entre outros setores. Também está prevista a aquisição de gerador de energia especialmente para o pavilhão. O segundo andar do prédio, que está desativado, será reativado com a reforma.
– Serão colocadas no segundo andar enfermarias específicas de isolamento para o hospital ganhar condições de ser referência no estado principalmente com relação a doenças respiratórias emergentes, como a gripe aviária, por exemplo, que se chegar ao país o hospital terá condições de internar o paciente com isolamento aéreo – explicou Saraiva.