IFAB estuda formas de reduzir tempo de bola parada

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Publicado Terça, 02 de Outubro de 2018 às 11:06, por: CdB

A bola correu durante apenas 42 minutos e 2 segundos dos 90 minutos regulamentares durante a vitória de 2 a 1 do Burnley.

Por Redação, com Reuters - de Londres A instituição responsável pelas regras do futebol analisará planos para diminuir o tempo de bola parada depois que a partida do Campeonato Inglês entre Cardiff City e Burnley no domingo bateu um recorde negativo de tempo de bola em jogo, noticiaram jornais ingleses nesta terça-feira.
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Lateral Sean Morrison, do Cardiff City, durante partida contra o Burnley, em Cardiff
A bola correu durante apenas 42 minutos e 2 segundos dos 90 minutos regulamentares durante a vitória de 2 a 1 do Burnley. Segundo reportagens, o lateral Sean Morrison, do Cardiff, levava em média 25 segundos em cobranças de laterais. Tratou-se do menor tempo de bola em jogo em uma partida da liga inglesa desde os 40 minutos e 50 segundos do embate entre Stoke City e Aston Villa em dezembro de 2013. Uma reportagem do jornal The Times, de Londres, disse que a International Football Association Board (IFAB) está estudando “uma série de novas ideias” para melhor o tempo de bola em jogo, parte de sua estratégia ‘Jogo Limpo’. – Todos nós queremos acabar com o grande desperdício de tempo e aumentar o tempo de bola em jogo, mas a questão fundamental é como o fazemos – disse uma fonte da IFAB, segundo relatos. Qualquer mudança ou teste proposto será debatido e possivelmente implantado na reunião anual da IFAB, que acontecerá em março de 2019 na Escócia.

Cristiano Ronaldo

Uma mulher de Nevada, nos Estados Unidos, processou Cristiano Ronaldo e está participando de uma investigação policial sobre o astro do futebol por um suposto estupro em um hotel em Las Vegas em 2009, de acordo com uma ação apresentada por seu advogado. Advogados de Cristiano Ronaldo ameaçaram na sexta-feira processar uma revista alemã que publicou a acusação. Kathryn Mayorga processou Ronaldo na quinta-feira em uma corte distrital no condado de Clark, Nevada, e também busca anular um acordo de US$ 375 mil que alega ter sido coagida a assinar para se manter em silêncio, de acordo com a queixa vista pela agência inglesa de notícias Reuters e segundo o advogado de Mayorga. Na segunda-feira, a empresa que representa Ronaldo, a Gestifute, informou que não possuía comentários além da declaração de sexta-feira do advogado do jogador, Christian Schertz, que chamou a reportagem da revista alemã de “uma reportagem inadmissível sobre suspeitas em matéria de privacidade”. O processo afirma que Ronaldo se encontrou com Mayorga em uma boate em Las Vegas em junho de 2009 e na noite seguinte convidou um grupo de pessoas, incluindo Mayorga, para a suíte onde estava hospedado. Naquela noite, segundo o processo, Ronaldo pediu para a mulher realizar um ato sexual nele em um banheiro. Ele então a empurrou para um quarto e a estuprou enquanto ela gritava “não, não, não”, de acordo com o processo. – Quando Cristiano Ronaldo completou o abuso sexual, ele então permitiu que ela deixasse o quarto, declarando estar arrependido e que normalmente era um cavalheiro – segundo a ação. A Polícia Metropolitana de Las Vegas informou na segunda-feira que um relato de incidente com o número listado no processo de Mayorga foi preenchido na noite do suposto ataque e disse que o caso foi reaberto no mês passado, após uma vítima não identificada se apresentar com novas informações. A polícia se negou a dizer se o atleta é alvo de uma investigação. Contatados mais tarde nesta segunda-feira, representantes de Ronaldo não retornaram imediatamente um pedido de comentário sobre a reabertura do caso pela polícia de Las Vegas. Advogados do atleta português disseram em comunicado na sexta-feira que irão processar a revista alemã Der Spiegel após publicação das acusações “descaradamente ilegais” de Mayorga. Eles não responderam para especificar perguntas sobre o conteúdo da reportagem da Der Spiegel. O vice-editor-chefe da Der Spiegel, Alfred Weinzierl, disse no domingo que a revista defende totalmente sua reportagem. – Nós trabalhamos profissionalmente como jornalistas, confrontamos e mostramos a evidência. Schertz diz que isto é ilegal. Nós dizemos: Isto é permitido sob a lei da imprensa da Alemanha – disse Weinzierl em comunicado à Reuters. Leslie Stovall, advogado de Mayorga, disse em comunicado nesta segunda-feira que sua cliente deseja “obter justiça ao responsabilizar Cristiano Ronaldo por sua conduta”. O processo, que busca mais de US$ 200 mil em danos, cita como réus Ronaldo e uma equipe não nomeada de funcionários descritos como “especialistas de proteção de reputação pessoal” contratados para fazer a situação desaparecer. Ronaldo foi eleito cinco vezes melhor do mundo e trocou o Real Madrid pela Juventus por 100 milhões de euros neste ano. O clube italiano se negou a comentar sobre a reportagem da Der Spiegel na sexta-feira.
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