O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse que entre as vítimas do incidente, que aconteceu na manhã de quarta-feira, estão duas mulheres que visitavam o local
Por Redação, com Reuters e EFE – de Valencia:
A Procuradoria-Geral da Venezuela informou que está investigando a morte de 68 pessoas em um incêndio que aconteceu nas celas do quartel-general da polícia do Estado de Carabobo, na quarta-feira.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab; disse que entre as vítimas do incidente, que aconteceu na manhã de quarta-feira, estão duas mulheres que visitavam o local.
– Aprofundaremos as investigações para esclarecer de forma imediata esses dolorosos acontecimentos; que deixaram de luto dezenas de famílias venezuelanas – disse o procurador-geral em sua conta no Twitter. O Ministério Público designou quatro procuradores para investigar o incidente, acrescentou.
Um grande número de familiares de presos aguardou durante quase todo o dia; em frente ao prédio para conseguir informações oficiais sobre o incêndio que; como presumem as famílias, teria começado durante uma rebelião.
A polícia tentou dispersar a multidão em frente a delegacia com uso de gás lacrimogênio.
Suíça impõe sanções à Venezuela
O governo da Suíça promulgou na quarta-feira sanções contra a Venezuela e congelou os fundos de sete ministros; e altos funcionários venezuelanos “por causa das violações aos direitos humanos e à deterioração do estado de direito e das instituições democráticas” no país. A informação é da EFE.
As sanções, que já começaram a valer, seguem assim as sanções impostas contra a Venezuela pela União Europeia; informou o Executivo suíço em comunicado. Concretamente, o Conselho Federal da Suíça congelou fundos de sete ministros e ocupantes de altos cargos da Venezuela; que ficam proibidos de entrar na Suíça, embora o comunicado não especifique quem são.
Congelados os bens de empresas e instituições
Também foram congelados os bens de empresas e instituições venezuelanas que o comunicado também não nomeia. Além disso, o Conselho Federal estabeleceu um embargo que proíbe a venda; a exportação e o trânsito de equipamentos militares e os bens “suscetíveis de ser usados com fins repressivos”. Além disso, está proibida a venda de equipamentos e tecnologias; que possam servir para vigilância ou para interceptar comunicações telefônicas ou de Internet.
O texto especifica que o governo da Suíça está “gravemente preocupado com as violações repetidas das liberdades individuais dos venezuelanos; onde o princípio da separação de poderes é severamente afetado e onde o processo para as próximas eleições sofre um forte déficit de legitimidade”.
O Executivo suíço apela à Venezuela a “restaurar a integridade do processo eleitoral e a promover um espaço democrático inclusivo e plenamente respeitoso de seu marco constitucional e legal e de suas obrigações internacionais”.