Índice do Banco Central, IBC-Br mostra produção nacional ladeira abaixo

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Publicado Sexta, 15 de Maio de 2020 às 15:55, por: CdB

O indicador é uma métrica de avaliação da evolução mensal da atividade econômica brasileira, ajudando a autoridade monetária central do país a tomar decisões quanto à taxa de juros básica da economia (Selic), por exemplo. Já o PIB mostra um quadro mais amplo da economia. Para o PIB, os especialistas do mercado financeiro esperam uma queda de 4,11% neste ano, segundo o último Boletim Focus.

Por Redação - de Brasília
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), terminou o primeiro trimestre com recuo de 1,95% em relação aos três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo BC. Somente em março houve contração de 5,90% em relação ao mês anterior, em um forte reflexo das medidas de isolamento social determinadas em todo o país para a contenção do coronavírus.
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O IBC-Br teve queda de 1,95% e, no acumulado em 12 meses, com tendência de uma retração, em 12 meses, de mais de 10%
A expectativa em pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters era de queda de 6,95% na comparação mensal. Lado a lado com março de 2019, o IBC-Br apresentou perda de 1,52% e, no acumulado em 12 meses, teve avanço de 0,75%, segundo números observados.

Evolução

O indicador é uma métrica de avaliação da evolução mensal da atividade econômica brasileira, ajudando a autoridade monetária central do país a tomar decisões quanto à taxa de juros básica da economia (Selic), por exemplo. Já o PIB mostra um quadro mais amplo da economia. Para o PIB, os especialistas do mercado financeiro esperam uma queda de 4,11% neste ano, segundo o último Boletim Focus. Na semana passada, a estimativa era de uma retração de 3,76%. O IBC-Br foi criado pela autoridade monetária brasileira para apresentar, mensalmente, a tendência de evolução da economia. O PIB, trimestral, tem sua próxima divulgação prevista para o dia 29 de maio. O indicador cresceu 0,5% no último trimestre de 2019 ante os três meses anteriores. No último ano, a alta foi de 1,1% em relação a 2018.
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