Indústria e comércio amargam quedas na confiança e nas vendas

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Publicado Sexta, 19 de Março de 2021 às 12:03, por: CdB

A retração reflete a piora tanto da confiança do empresário da indústria no momento atual quanto do otimismo em relação ao futuro. O Índice de Situação Atual caiu 4,1 pontos e chegou a 110,8. O Índice de Expectativas recuou 4 pontos indo para 96,9 pontos.

Por Redação - de São Paulo

Medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria apresentou queda de 4 pontos na prévia de março deste ano, na comparação com o resultado consolidado de fevereiro. O indicador recuou para 103,9 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor patamar desde agosto de 2020 (98,7 pontos).

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Pessoas se aglomeram em rua de comércio popular em São Paulo, em plena pandemia, mas nem isso ajudou a reverter a curva de queda nas vendas

A retração reflete a piora tanto da confiança do empresário da indústria no momento atual quanto do otimismo em relação ao futuro. O Índice de Situação Atual caiu 4,1 pontos e chegou a 110,8. O Índice de Expectativas recuou 4 pontos indo para 96,9 pontos.

O dado preliminar do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria indica redução de 0,7 ponto percentual, para 78,4%, menor nível desde setembro de 2020 (78,2%).

Varejo

Já a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em um levantamento divulgado nesta sexta-feira, apresenta uma queda nas vendas de lojas físicas após as novas medidas de restrição de circulação para tentar frear o estado atual da pandemia. A instituição, que pede mais medidas de apoio do governo aos comerciantes, diz que, em março, as vendas foram quase 19% menores do que em fevereiro.

O desempenho piorou no período de 6 a 15 de março, chegando a menos 30,5% em relação à semana anterior. Quando a comparação é feita com o mesmo período do ano passado, o tombo também fica em torno de 30%, segundo a entidade.

— Esses índices mostram que os comerciantes no geral foram fortemente afetados pelas restrições, o que coloca em risco a sobrevivência de muitas empresas — disse o economista da ACSP, Marcel Solimeo.

Nesta segunda-feira, quando começou a fase emergencial, a associação disse, em nota, que concorda com a necessidade das restrições para conter o vírus e que não tentaria negociar a reabertura, mas que a ajuda oferecida tem sido insuficiente para suportar os pequenos negócios.

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