Indústria prevê novos investimentos na renovação do maquinário

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Publicado sexta-feira, 31 de maio de 2024 as 20:18, por: CdB

Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Rafael Lucchesi, a depreciação acelerada também deve colaborar para a geração de empregos. “A depreciação acelerada é usada pelas principais economias do mundo, justamente por conta da capacidade de estimular investimentos e impulsionar o crescimento econômico, com reflexos positivos sobre a criação de empregos”, disse.

Por Redação, com Reuters – de Brasília

Dirigentes industriais brasileiros projetam R$ 20 bilhões em investimentos na renovação do maquinário em uso nos parques fabris. A compra de novas máquinas e equipamentos nos próximos dois anos tende a crescer, após o governo Lula sancionar um projeto de lei que prevê a depreciação acelerada.

Geraldo Alckmin
Ministro da Indústria, Comércio e Serviços, o vice-presidente Geraldo Alckmin cconversa com empresários sobre soluções para a indústria

Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê que 38% das máquinas do parque fabril do país estão próximas ou já ultrapassaram o fim do ciclo de vida estipulado pelos fabricantes.

— A depreciação acelerada é fundamental para a renovação do parque industrial brasileiro, que está envelhecido. O setor é afetado pela dificuldade de renovação, por conta dos juros altos e escassez de crédito. Esse instrumento é necessário para o incremento da competitividade — disse o economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Igor Rocha, a jornalistas.

Empregos

Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Rafael Lucchesi, a depreciação acelerada também deve colaborar para a geração de empregos. “A depreciação acelerada é usada pelas principais economias do mundo, justamente por conta da capacidade de estimular investimentos e impulsionar o crescimento econômico, com reflexos positivos sobre a criação de empregos”, disse.

O projeto foi sancionado na última terça-feira em uma cerimônia no Palácio do Planalto com a presença de ministros e representantes do setor privado.

— O governo ouviu, o presidente enviou projeto, o parlamento aprovou e a indústria ganhou — resumiu o vice-presidente e ministro

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