A Selic , definida em 11,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas. Para o mercado financeiro, a taxa deve encerrar 2024 em 9,25% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,75% ao ano e 8,5% ao ano, respectivamente.
Por Redação, com ABr – de Brasília
O Boletim Focus desta segunda-feira, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos, reduziu novamente a projeção da inflação do país. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,51% para 4,49% este ano. Em novembro, o aumento de preços dos alimentos pressionou o resultado da inflação. O IPCA ficou em 0,28%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual foi maior que a taxa de setembro, que teve alta de 0,24%.
A inflação acumulada este ano atingiu 4,04%. Nos últimos 12 meses, o índice está em 4,68%. Para 2024, a projeção da inflação permaneceu em 3,93%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.
A Selic , definida em 11,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas. Para o mercado financeiro, a taxa deve encerrar 2024 em 9,25% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,75% ao ano e 8,5% ao ano, respectivamente.
Comparação
Já a projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano permaneceu em 2,92%. Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,51%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2%, para os dois anos.
Superando as projeções, no terceiro trimestre do ano a economia brasileira cresceu 0,1%, na comparação com o segundo trimestre de 2023, de acordo com o IBGE. Entre janeiro e setembro, a alta acumulada foi de 3,2%.
Com o resultado, o PIB está novamente no maior patamar da série histórica, ficando 7,2% acima do nível antes da pandemia, registrado nos três últimos meses de 2019.
E, por fim, a previsão para a cotação do dólar está em R$ 4,93 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é que a moeda norte-americana fique em R$ 5.