Hoje em dia, hospitais costumam tratar sintomas quando as pessoas já estão doentes. Cientistas esperam que certas tecnologias preditivas possam permitir evitar doenças, em primeiro lugar
Por Redação, com Sputnik – de Moscou:
Empresa DeepMind, uma subsidiária da Google para inteligência artificial (IA), está desenvolvendo uma IA que seja capaz de predizer possíveis mudanças letais no estado dos pacientes, informou a Google no seu blog.

Especialistas da DeepMind, em cooperação com o Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA, analisaram registros médicos de aproximadamente 700 mil antigos militares e esperam que o aprendizado de máquina consiga identificar com precisão fatores de risco para pacientes sofrendo de Insuficiência Renal Aguda (IRA) ou de pneumonia.
A pesquisa se foca nestas duas doenças porque se iniciam de repente e muitas vezes sem sintomas. A IRA pode afetar pessoas de qualquer idade, ocorrendo em muitos casos; após operações como substituição de quadril; segundo o blog da Google.
Especialistas acrescentam que 11% de todas as mortes em hospitais se devem a agravamento do estado do paciente; que não foi identificado a tempo ou tratado corretamente.
A inteligência artificial que a DeepMind está desenvolvendo ajudará os médicos; e enfermeiras a intervir mais cedo e reduzir o número de erros médicos causados pelo chamado “fator humano”.
Em julho de 2017, cientistas da DeepMind criaram um sistema de inteligência artificial que aprendeu a superar obstáculos e se mover em ambiente desconhecido.
Google não é obrigado a vetar sites
O Google não é obrigado a garantir que websites sejam livres de conteúdo difamatório antes de exibir links para eles nos resultados de busca, decidiu na terça-feira o mais alto tribunal da Alemanha.
O caso, que vem no contexto do debate sobre o chamado “direito de ser esquecido”; foi apresentado por duas pessoas que queriam que o Google evitasse; que seu mecanismo de busca exibisse links para sites nos quais eles foram atacados verbalmente por outros usuários da internet.
Os demandantes pediam que o Google configurasse os filtros de busca para; que evitar o aparecimento desses sites em pesquisas futuras; desse informações sobre os usuários que publicam comentários ofensivos; e os recompensasse por danos, ao dizer que o Google era parcialmente responsável pela violação de seus direitos.
O Tribunal de Justiça Federal alemão disse, no entanto, que o operador do mecanismo de busca só precisa agir se for notificado por violação claramente reconhecida dos direitos dos indivíduos, em vez de verificar antecipadamente se o conteúdo está em conformidade com as regras.
– Estabelecer o dever amplo de inspeção do conteúdo seria questionar seriamente o modelo de negócios dos mecanismos de busca, que é aprovado pelos legisladores e desejado pela sociedade – afirmou o tribunal em comunicado.
– Sem a ajuda de tais motores de busca, seria impossível para os indivíduos obterem uso significativo da internet devido à quantidade inadministrável de dados – acrescentou.
UE
Em maio de 2014, o Tribunal de Justiça da União Europeia (ECJ) decidiu; que as pessoas poderiam pedir aos motores de busca como o Google e o Bing, da Microsoft; para remover informações inadequadas ou irrelevantes dos resultados que aparecem nas pesquisas na rede com o nome de pessoas – apelidado de “direito de ser esquecido”.
O Google já recebeu pedidos de remoção de mais de 2,4 milhões de links de sites e aceitou cerca de 43 % deles; de acordo com seu relatório de transparência.