Invasão pode levar 5 milhões de ucranianos a fugir, diz ONU

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Publicado Sexta, 25 de Fevereiro de 2022 às 10:18, por: CdB

Ao menos 100 mil pessoas estão desabrigadas na Ucrânia, depois de fugir de suas casas, desde que a Rússia lançou o ataque na quinta-feira. Milhares já cruzaram para países vizinhos, incluindo Moldávia, Romênia e Polônia, disse a porta-voz da agência de refugiados da ONU Shabia Mantoo.

Por Redação, com Reuters - de Genebra

Combustível, dinheiro e suprimentos médicos estão acabando em partes da Ucrânia após a invasão da Rússia, o que pode levar até 5 milhões de pessoas a fugirem para o exterior, disseram agências de ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira.
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Combustível, dinheiro e suprimentos estão acabando
Ao menos 100 mil pessoas estão desabrigadas na Ucrânia, depois de fugir de suas casas, desde que a Rússia lançou o ataque na quinta-feira. Milhares já cruzaram para países vizinhos, incluindo Moldávia, Romênia e Polônia, disse a porta-voz da agência de refugiados da ONU Shabia Mantoo. – Estamos analisando faixas de 1 milhão a 3 milhões na Polônia, por exemplo. Um cenário de 1 milhão a 5 milhões, incluindo todos os países vizinhos – afirmou Afshan Khan, diretora regional do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para Europa e Ásia Central, em entrevista em Genebra.

Sirenes de ataque aéreo

Mísseis atingiram nesta sexta-feira a capital ucraniana, Kiev. Sirenes de ataque aéreo soaram sobre a cidade de 3 milhões de pessoas, onde algumas estavam abrigadas em estações de metrô subterrâneas. – Enquanto falamos, houve grandes ataques em Kiev que criaram medo e pânico entre a população, com famílias realmente assustadas, movendo-se ao lado de seus filhos em metrôs e abrigos. Este é claramente um momento aterrorizante para crianças em todo o país – declarou Khan. O Unicef se concentra na assistência em dinheiro às famílias, acrescentou. A porta-voz do escritório de Direitos Humanos da ONU, Ravina Shamdasani, contou que há relatos de pelo menos 127 vítimas civis na Ucrânia, 25 mortos e 102 feridos, "causados ​​por bombardeios e ataques aéreos". Segundo ela, esta é provavelmente uma estimativa subestimada.
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