Investimentos em energia limpa superam aplicações em petróleo

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Publicado quinta-feira, 25 de maio de 2023 as 16:12, por: CdB

Um recorde de mais de US$ 1,7 trilhão será investido em diversas tecnologias de energia limpa este ano, em comparação com cerca de US$ 1 trilhão investido em suprimentos de combustíveis fósseis e produção de energia, segundo a AIE.

Por Redação, com Bloomberg – de Nova York, NY-EUA

Os investimentos em energia solar devem superar pela primeira vez neste ano os aportes na produção de petróleo, sinalizando a escala e a velocidade da transição para fontes de energia de baixo carbono. Esse movimento histórico consta do mais recente relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), com projeções de investimentos em tecnologias de energia limpa que superam os investimentos em combustíveis fósseis em 2023.

energia solar
A geração de energia solar agora se soma à eólica e hídrica, em todo o país

Um recorde de mais de US$ 1,7 trilhão será investido em diversas tecnologias de energia limpa este ano, em comparação com cerca de US$ 1 trilhão investido em suprimentos de combustíveis fósseis e produção de energia, segundo a AIE.

— As tecnologias limpas estão se distanciando dos combustíveis fósseis — disse Fatih Birol, diretor executivo da AIE, à agência norte-americana de notícias Bloomberg.

Dependência

Ainda assim, esse mix de investimentos ainda está longe de colocar o mundo no caminho para cumprir o compromisso de limitar o aumento das temperaturas globais. Os gastos com energia limpa devem crescer 24% este ano, um ritmo mais rápido do que o crescimento de 15% no investimento em combustíveis fósseis.

A expansão dos gastos com energia limpa será impulsionada por tecnologias como painéis solares e veículos elétricos, que são fundamentais para reduzir a dependência do uso de petróleo, carvão e gás natural, principais fontes de emissões de carbono que levam às mudanças climáticas.

Tal nível de investimento anual, no entanto, precisará praticamente dobrar até 2030 para colocar o mundo no caminho certo para ter a chance de limitar o aquecimento global a 1,5°C, de acordo com o relatório.

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