Irã insta ONU a responsabilizar EUA e Israel por assassinato de Soleimani

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Publicado Segunda, 03 de Janeiro de 2022 às 08:19, por: CdB

Majid Takht Ravanchi, representante permanente do Irã junto do Conselho de Segurança da ONU, instou nesta segunda-feira em uma carta a organização a responsabilizar os EUA e Israel pela morte do general iraniano Qassem Soleimani.

Por Redação, com Reuters - de Teerã 

O representante de Teerã nas Nações Unidas escreveu uma carta ao Conselho de Segurança da ONU, afirmando que a morte do general iraniano prejudicou a luta contra o Estado Islâmico.

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Irã insta ONU a responsabilizar EUA e Israel por assassinato de Soleimani 2 anos após sua morte

Majid Takht Ravanchi, representante permanente do Irã junto do Conselho de Segurança da ONU, instou nesta segunda-feira em uma carta a organização a responsabilizar os EUA e Israel pela morte do general iraniano Qassem Soleimani.

– Tendo em conta as terríveis implicações deste ataque terrorista na paz e segurança internacionais, o Conselho de Segurança tem de cumprir suas responsabilidades com base na Carta (das Nações Unidas) e responsabilizar os Estados Unidos e o regime israelense por planejamento, apoio e realização desse ataque terrorista – escreveu o diplomata na carta, citada pela agência iraniana Mehr.

Segundo Ravanchi, Soleimani teve um papel significante no combate ao terrorismo internacional, pelo que seu assassinato foi um "grande presente" ao EI (organização terrorista proibida na Rússia e vários outros países) e outros grupos terroristas reconhecidos como tais pelo Conselho de Segurança da ONU.

Forças Armadas do Irã

Ravanchi disse que as Forças Armadas do Irã estão determinadas a continuar o trabalho de Soleimani, ajudando ativamente os países e governos da região na sua luta contra o terrorismo.

Qassem Soleimani, que pertencia à Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), foi morto em 3 de janeiro de 2020 por um ataque de drone no Aeroporto Internacional de Bagdá, Iraque, por ordem do então presidente norte-americano Donald Trump.

Em maio de 2021, o portal Yahoo! News relatou que a operação foi executada pelos EUA usando inteligência de Israel, que rastreou a localização do oficial iraniano. A participação de Israel do ataque foi confirmada em dezembro do mesmo ano pelo major-general israelense Tamir Heyman.

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