Irã diz que países do Golfo Pérsico podem proteger região

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Publicado Quarta, 14 de Agosto de 2019 às 07:57, por: CdB

Os EUA lançaram uma campanha de segurança marítima no Golfo, com apoio do Reino Unido, após o Irã apreender um navio de bandeira britânica em julho.

Por Redação, com Reuters - de Dubai

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, disse nesta quarta-feira que seu país e os outros Estados do Golfo Pérsico podem proteger a segurança da região e que forças estrangeiras não são necessárias, informou a TV estatal, reiterando uma duradoura rejeição a uma missão de segurança marítima liderada pelos Estados Unidos na região.
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Presidente do Irã, Hassan Rouhani, durante reunião de gabinete em Teerã
Os EUA lançaram uma campanha de segurança marítima no Golfo, com apoio do Reino Unido, após o Irã apreender um navio de bandeira britânica em julho.

Urânio enriquecido

O Irã aumentou suas reservas de urânio de baixo enriquecimento em até 370 quilos segundo divulgou a Organização de Energia Atômica do Irã.
A declaração foi dada à mídia local, na terça-feira, através do porta-voz da organização, Behrouz Kamalvandi. Já no dia 8 de maio, Teerã havia declarado que estava suspendendo uma série de compromissos no âmbito do Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA), como no caso das reservas de urânio enriquecido.

– Neste momento temos um bom ritmo de produção [de urânio], e nossas reservas excederam 300 quilos em 60 (kg) no mínimo, até 70 (kg) no máximo, o volume crescerá rapidamente – disse Kamalvandi. conforme citado pela agência de notícias IRNA.

O JCPOA foi assinado em 2015 entre Irã, China, França, Alemanha, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e União Europeia. O acordo exigiu que o Irã diminuísse seu programa nuclear e reduzisse suas reservas de urânio. Em troca, as sanções econômicas impostas sobre o país foram levantadas. Em maio de 2018, os EUA deixaram o acordo de forma unilateral e reimpuseram as sanções sobre o Irã. Nos últimos meses, após diversos alertas, Teerã começou gradualmente a abandonar suas obrigações do JCPOA.
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