Forças israelenses invadiram nesta segunda-feira a cidade palestina de Jenin, onde prenderam oito militantes que, segundo fontes de segurança israelenses, estavam envolvidos na fabricação de foguetes e morteiros.
A incursão foi uma rara investida contra uma cidade da Cisjordânia pelos militares de Israel desde que o Exército disse que realizaria somente operações essenciais, depois da declaração de cessar-fogo em fevereiro.
Um soldado israelense foi ferido sem gravidade por um artefato explosivo durante a operação, em que cinco militantes da Jihad Islâmica foram presos em Jenin e outros três em uma aldeia perto da cidade.
Forças israelenses localizaram uma oficina no mês passado nos arredores de Jenin, onde encontraram componentes para a fabricação de foguetes rudimentares com capacidade de atingir a cidade israelense de Afula.
A mídia israelense disse que os militantes presos na madrugada da segunda-feira têm conexão com a célula que produzia partes de foguetes, acrescentando que os militantes estavam tentando fabricar munições similares às dos foguetes Qassam de Gaza, que foram disparados contra a cidade israelense de Sderot e contra assentamentos judaicos em Gaza.
Israel entregou duas cidades da Cisjordânia para o controle palestino no mês passado, mas no domingo adiou a transferência da cidade de Qalqilya, afirmando que os palestinos não confiscaram armas de militantes.
O atraso é um retrocesso no acordo de cooperação militar feito no encontro no mês passado no Egito. Israel ainda não disse quando vai transferir o controle de Jenin, considerada centro de facções militantes palestinas.