Além de Aécio Neves outros políticos como Romero Jucá e Renan Calheiros estão no pedido do procurador-geral da República
Por Redação, com Agências de Notícias – de Brasília:
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que sejam abertos inquéritos contra alguns políticos no âmbito da Operação Lava Jato, com base na delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). Os pedidos envolvem o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e nomes como Romero Jucá (RR), Jader Barbalho (PA), Valdir Raupp (RO) e Renan Calheiros (AL), presidente do Senado.
Contra Aécio, há duas linhas de investigação: uma envolvendo suposto recebimento de propina de Furnas, e outra sobre a acusação de que o tucano maquiou dados do Banco Rural em CPI no Congresso para esconder irregularidades envolvendo o PSDB – neste caso, também deverá ser investigado o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que segundo Delcídio, sabia da maquiagem dos dados.
Caso o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, determine abrir as investigações, Aécio, que é presidente nacional do PSDB, passará a ser oficialmente investigado no caso do esquema de corrupção da Petrobras.
Comissão especial no Senado
De acordo com o calendário aprovado pela comissão no primeiro dia de trabalho, na terça-feira, estão agendados mais depoimentos, em defesa da presidente Dilma. Serão ouvidos Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, professor de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Ricardo Lodi Ribeiro, professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), alem de Marcello Lavenère, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e um dos signatários do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.
Na quarta-feira o senador Anastasia apresentará seu parecer que poderá ser pela continuidade ou arquivamento do processo no Senado. Independentemente do resultado, o relatório será submetido, no próximo dia 11, ao plenário da Casa. Se aprovado, Dilma será notificada e imediatamente afastada do cargo por até 180 dias. Se rejeitado, o processo será arquivado.