Na semana passada, o BC japonês apresentou ainda sua intenção de manter a política monetária e prorrogou em seis meses uma série de medidas com o objetivo de aliviar apertos de financiamento de empresas afetadas pela covid-19.
Por Redação, com Reuters – de Tóquio
O presidente do Banco Central do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmou que a avaliação planejada da política monetária pela autoridade monetária buscará tornar seu programa de estímulo “ágil” para conter choques futuros, como a crise de coronavírus que aprofundou a recessão do país.
Os mercados aguardam pistas do que pode sair do plano do Banco do Japão, apresentado na semana passada, para avaliar medidas mais efetivas de alcançar sua meta de inflação de 2%.
Embora o banco não vá reformar sua política de controle da curva de rendimento, ele avaliará se suas operações, ferramentas e compras de ativos estão funcionando bem, disse Kuroda nesta quinta-feira.
— Se houver algo mais que possa ser feito para tornar nossa política mais eficaz e sustentável, vamos adotar — disse ele em reunião do lobby empresarial Keidanren.
Covid-19
Na semana passada, o BC japonês apresentou ainda sua intenção de manter a política monetária e prorrogou em seis meses uma série de medidas com o objetivo de aliviar apertos de financiamento de empresas afetadas pela covid-19.
Kuroda, afirmou que a revisão será mais um ajuste de suas operações de mercado e compras de títulos, e não uma reestruturação da política de controle da curva de rendimentos.
Mas ele disse que o Banco Central está aberto à adoção de novas ferramentas e a revisar a maneira com que comprar ETFs, fundos negociados em bolsa, para lidar com os potenciais efeitos colaterais do afrouxamento prolongado.
— Vamos avaliar operações sob o controle da curva de rendimento e nossas compras de ativos. É verdade que essa é uma política extraordinária para um Banco Central. Portanto é necessário avaliar maneiras para tornar esse passo efetivo e sustentável — disse ele sobre as compras de ETFs pelo banco.