Justiça inocenta Breno Altman mas não apaga prejuízo moral

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Publicado sexta-feira, 3 de março de 2017 as 15:32, por: CdB

Segundo Breno Altman, os veículos de comunicação que ele dirige tiveram contratos públicos e privados de publicidade cancelados após a condução coercitiva determinada pela autoridade penal

 

Por Redação – de São Paulo

 

O jornalista Breno Altman, editor da revista Samuel e do site de notícias Opera Mundi, foi absolvido na ação penal que investiga suposto empréstimo fraudulento em favor do PT. Breno comemora a sentença mas lembra que o processo, infundado, causou-lhe danos morais e materiais incalculáveis.

— Apesar de o juiz Sergio Moro ter me declarado inocente, eu paguei uma pena. O fato é que eu paguei por um crime que não cometi, e tenho certeza que essa pena não será compensada — disse Altman a jornalistas

O jornalista Breno Altman prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro, que o inocentou no processo
O jornalista Breno Altman prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro, que o inocentou no processo

Segundo Altman, os veículos de comunicação que ele dirige tiveram contratos públicos e privados de publicidade cancelados. Ele foi submetido a condução coercitiva determinada pela autoridade penal.

— Toda publicidade do site, em função da minha condução coercitiva, foi cancelada. Jornalistas vivem de imagem e credibilidade — afirmou.

Moro definiu que o Ministério Público não apresentou provas. Altman foi acusado de atuar na estruturação do empréstimo fraudulento. Outros envolvidos no processo ainda estão submetidos à corte federal.