Segundo Breno Altman, os veículos de comunicação que ele dirige tiveram contratos públicos e privados de publicidade cancelados após a condução coercitiva determinada pela autoridade penal
Por Redação – de São Paulo
O jornalista Breno Altman, editor da revista Samuel e do site de notícias Opera Mundi, foi absolvido na ação penal que investiga suposto empréstimo fraudulento em favor do PT. Breno comemora a sentença mas lembra que o processo, infundado, causou-lhe danos morais e materiais incalculáveis.
— Apesar de o juiz Sergio Moro ter me declarado inocente, eu paguei uma pena. O fato é que eu paguei por um crime que não cometi, e tenho certeza que essa pena não será compensada — disse Altman a jornalistas
Segundo Altman, os veículos de comunicação que ele dirige tiveram contratos públicos e privados de publicidade cancelados. Ele foi submetido a condução coercitiva determinada pela autoridade penal.
— Toda publicidade do site, em função da minha condução coercitiva, foi cancelada. Jornalistas vivem de imagem e credibilidade — afirmou.
Moro definiu que o Ministério Público não apresentou provas. Altman foi acusado de atuar na estruturação do empréstimo fraudulento. Outros envolvidos no processo ainda estão submetidos à corte federal.