Kiev ordena que combatentes na Azovstal parem de lutar

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Publicado Sexta, 20 de Maio de 2022 às 09:32, por: CdB

Segundo o ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, 1.908 "nacionalistas" que estavam no complexo já entregaram as armas, e 177 civis foram retirados da indústria, incluindo 85 mulheres e 47 crianças.

Por Redação, com ANSA - de Kiev

Os combatentes remanescentes na siderúrgica Azovstal, em Mariupol, receberam uma ordem do comando militar da Ucrânia para parar de lutar.
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Imagem divulgada pela Rússia mostra evacuação de soldados ucranianos na siderúrgica Azovstal
O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo comandante da milícia de extrema direita Batalhão de Azov, Denis Prokopenko, em um vídeo divulgado no Telegram. – O comando militar superior deu ordens para salvar a vida dos soldados do nosso destacamento e para parar de defender a cidade – disse. De acordo com Prokopenko, está "em curso" um processo para remover os corpos de soldados mortos na Azovstal. Os combatentes entrincheirados na siderúrgica se tornaram símbolos da resistência contra a invasão russa e representam o último bastião ucraniano em Mariupol, cidade estratégica da região de Donetsk.

Defesa da Rússia

Segundo o ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, 1.908 "nacionalistas" que estavam no complexo já entregaram as armas, e 177 civis foram retirados da indústria, incluindo 85 mulheres e 47 crianças. – Agora espero que, em breve, as famílias e todos os ucranianos possam sepultar seus combatentes com honras – disse Prokopenko. A expectativa de Kiev é trocar os soldados da Azovstal por prisioneiros de guerra russos. A conquista de Mariupol, município situado na costa do Mar de Azov, era crucial para o objetivo de Moscou de estabelecer um corredor terrestre entre a Crimeia anexada e os territórios rebeldes do leste da Ucrânia. As autoridades ucranianas estimam que mais de 20 mil pessoas tenham sido mortas durante o assédio russo à cidade.
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