Ele revelou ter realizado reuniões com generais, enquanto estava em prisão domiciliar, para o lançamento da "Operação Liberdade" e afastamento de Nicolás Maduro da presidência.
Por Redação, com Sputnik - de Caracas
Em entrevista realizada na porta da embaixada da Espanha em Caracas, onde está refugiado, um dos mais importantes líderes políticos da oposição venezuelana, Leopoldo López, disse contar com apoio no exército do país.
– Não tenho medo da ditadura. Estou convencido de que vamos conseguir, que estamos mais perto, que haverá mais movimento no setor militar. A frustração que os homens e mulheres venezuelanos têm, os fardados também têm – declarou Lópes.
– A comunidade internacional não nos deixará sozinhos – acrescentou. Na quinta-feira, López teve revogada a prisão domiciliar, decretada em fevereiro de 2014. O 5° Tribunal de Execução Criminal de Caracas considera que López violou as condições estabelecidas para o benefício. Na terça-feira, o deputado deixou a prisão domiciliar com ajuda de membros do serviço de inteligência e se reuniu com o autodeclarado presidente Juan Guaidó. O político realizou também uma rápida aparição em público. Mais tarde, López esteve na Embaixada do Chile em Caracas, de onde seguiu para a Embaixada da Espanha, onde permanece desde então, companhado da esposa e da filha.