Maduro denuncia 'guerra geopolítica' por vacinas contra coronavírus

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Publicado Segunda, 18 de Janeiro de 2021 às 08:39, por: CdB

O chefe do Executivo da Venezuela criticou a falta de vacinas recebidas por países da América Latina e algumas outras regiões do mundo, razão pela qual Caracas está tomando medidas para a combater.

Por Redação, com Sputnik - de Caracas
O chefe do Executivo da Venezuela criticou a falta de vacinas recebidas por países da América Latina e algumas outras regiões do mundo, razão pela qual Caracas está tomando medidas para a combater.
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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, disse que há uma guerra no mundo por vacinas
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, disse que há uma guerra no mundo por vacinas, o que resultou em 95% das vacinas serem deixadas nas mãos de 10 países. – Uma guerra geopolítica por vacinas. A OMS disse que 95% das vacinas, neste momento, caíram nas mãos de dez países, o que significa que há 190 países no mundo que não tiveram o direito de ter as vacinas – declarou Maduro durante uma transmissão da emissora estatal Venezolana de Televisión. O presidente venezuelano observou que os países da América Latina, Caribe, África e Ásia foram deixados desprotegidos, o que na sua opinião "desnuda o sistema global injusto que existe".

Pandemia da covid-19

Por esta razão, ele disse que a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA, na sigla em espanhol) está trabalhando na criação de um banco de vacinas, medicamentos e suprimentos para enfrentar a pandemia da covid-19. – Estamos fazendo um banco de vacinas da ALBA, me disse a vice-presidente executiva (Delcy Rodríguez), que estava em Cuba em visita oficial. Ela estava levando uma proposta para criar um banco de vacinas, a fim de atender às necessidades de vacinas de todos os países da ALBA e outros países da América Latina e do Caribe que podemos ajudar – explicou. As vacinas, disse Maduro, "são uma esperança para o mundo", mas advertiu que elas ainda precisam ser aperfeiçoadas para se tornarem uma solução definitiva. – A vacina é sem qualquer dúvida uma esperança (...) Eu não quero ser um despojo para ninguém, mas é verdade que as vacinas são uma esperança das quais vamos colher frutos, e serão aperfeiçoadas ao longo dos anos. Certamente a vacina contra o coronavírus de três a cinco anos será mais eficaz, e a proteção em 10 anos será ainda mais eficaz – disse ele. Durante seu discurso, o chefe de Estado também se referiu ao sucesso que o sistema nacional chamado 7+7 teve na redução de infecções, que consiste em uma semana de distanciamento social por mais uma semana de flexibilidade.
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