Pacheco dedicou-se a tornar a música erudita conhecida por pessoas que não estavam acostumadas a ouvir esse gênero musical ou que o ouviam apenas nas salas de concerto. Regeu mais de mil concertos e foi um dos responsáveis por popularizar a música erudita no Brasil.
Por Redação, com ABr – de São Paulo
O maestro Diogo Pacheco, de 96 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira, na capital paulista. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês tratando problemas pulmonares. Ele faleceu por volta de 1h. Nascido em 8 de novembro de 1925, atuou em São Paulo se tornando muito conhecido a partir da década de 60.
Pacheco dedicou-se a tornar a música erudita conhecida por pessoas que não estavam acostumadas a ouvir esse gênero musical ou que o ouviam apenas nas salas de concerto. Regeu mais de mil concertos e foi um dos responsáveis por popularizar a música erudita no Brasil.
Concertos na cidade de São Paulo
Foi assistente do maestro Eleazar de Carvalho na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e dirigiu o projeto Concertos de Natal Votorantim, executando concertos na cidade de São Paulo nos finais de ano. Entre 1991 e 1992 foi diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Recife.
Também teve programas de música erudita na Rádio Eldorado e na TV Cultura, ambas de São Paulo, assim como na Rede Globo. Atualmente apresentava o programa semanal Grande Concerto, na rádio Cultura FM, de São Paulo.
O maestro recebeu o Prêmio Governador do Estado de São Paulo, em 1966, pela trilha sonora do filme Vereda da Salvação, feita por ele para o filme de Anselmo Duarte, adaptação da peça de Jorge Andrade. Recebeu ainda o título de comendador da Ordem do Mérito Cultural e o Prêmio Eleazar de Carvalho.
Diogo Pacheco deixa a esposa e um filho. O sepultamento ocorreu no Cemitério da Consolação, na região central da capital paulista.