Publicado Quarta, 28 de Agosto de 2019 às 10:19, por: CdB
Presidente da Centro das Indústrias de Curtume do Brasil (CICB) enviou carta ao ministro Ricardo Salles pedindo atenção ao caso.
Por Redação, com Agências de Notícias - do Rio de Janeiro
Marcas internacionais como Timberland, Vans e Kipling (famosas no mercado brasileiro), suspenderam a compra de couro brasileiro, reação ao desmatamento na região Amazônica. A situação é reflexo das atual situação ambiental brasileira e das últimas declarações do presidente Jair Bolsonaro.
Marcas internacionais de sapatos estão fazem parte do grupo de empresas que decidiram suspender a exportação do couro brasileiro
Uma carta enviada pelo presidente da Centro das Indústrias de Curtume do Brasil (CICB), José Fernando Bello, ao minsitro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, diz que a notícia foi recebida com muita preocupação pelo setor.
"Recentemente, recebemos com muita preocupação o comunicado de suspensão de compras de couros a partir do Brasil de alguns dos principais importadores mundiais. Este cancelamento foi justificado em função de notícias relacionando queimadas na região amazônica ao agronegócio do país", disse o documento.
Ainda na carta, José Fernando Bello pediu ao ministro que seja dada atenção especial a questão e destacou que o país exporta mais de 80% da produção de couro.
O grupo de marcas que resolveram boicotar o couro nacional é formado por: Timberland; Vans; Kipling;Dickies;Kodiak;Terra;Walls;workrite;Eagle Creek;Eastpack;The North Face; Napapijri;Bulwark;Altra;Icebreaker;Samrtwol e lHorace Small.
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O Brasil está sob pressão de países europeus devido a suas políticas ambientais, em particular a forma de lidar com os incêndios na Amazônia.
Neste mês a Finlândia sugeriu que o G7 avaliesse a possibilidade de banir a carne bovina do Brasil devido à devastação causada pelas queimadas na Amazônia. “O ministro das Finanças, Mika Lintila, condena a destruição da Floresta Amazônica e sugere que a UE e a Finlândia devem considerar urgentemente a possibilidade de banir a importação de carne bovina brasileira”, informou o Ministério das Finanças em um comunicado.