Mesmo após uma adolescente de 14 anos ter alegado que sofreu abuso sexual, ter mostrado um boletim de ocorrência e ainda um mandado judicial que autorizou a interrupção de sua gravidez, os médicos do município de Bagé, no Rio Grande do Sul, negaram fazer o aborto.
Segundo norma técnica do Ministério da Saúde, o boletim não é necessário para a realização de aborto em vítimas de violência, embora o Conselho Federal de Medicina recomende a exigência do BO aos médicos.
Segundo os familiares da jovem, ela foi abusada sexualmente pelo capataz da fazenda da família – um homem de 33 anos, casado e com filhos. A família da menina pensa em recorrer a outros municípios para tentar encontrar um médico que aceite cumprir a lei e realizar o aborto, informou um jornal local.