Meta de racionamento continua em 20% apesar do calor

Arquivado em:
Publicado Terça, 04 de Setembro de 2001 às 13:13, por: CdB

O presidente do BNDES, Francisco Gros, afirmou na tarde desta terça-feira, em São Paulo, que o governo "não vai afrouxar" as regras do racionamento de energia. Descartou, desta forma, a possibilidade da meta de energia ficar abaixo dos 20%. A declaração do banqueiro, no entanto, acontece no momento em que o consumo de energia elétrica começa a dar sinais de aumento, devido ao calor dos últimos dias. Gros sinalizou também com o possível aumento de tarifas. "Os investidores serão remunerados com os valores reais que os investidores desejam". O governo, por sua vez, precisará investir cerca de R$ 45 bilhões para que o aporte privado seja retomado. Francisco Gros ainda explicou que os custos não-gerenciáveis previstos nos contratos de concessão de energia - conhecida como parcela A - serão repassados para todas as empresas do setor na tarifa da eletricidade fornecida aos consumidores. "Os custos não-gerenciáveis (como a valorização do dólar sobre o Real, por exemplo) serão repassados conforme a regra prevista nos contratos de concessão. As regras do jogo não mudaram, posso garantir". A parcela A é composta de itens como a energia comprada da usina (cotada em dólar) da Hidrelétrica de Itaipu, os custos de transmissão de energia, a Conta de Consumo de Combustível, o subsídio pago pelos consumidores para produção de usinas que consomem combustíveis como o diesel para a geração de energia, entre outros. Segundo Gros, os contratos de concessão dos serviços de energia (geração e distribuição) prevêem o repasse imediato dos reajustes às tarifas.

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo