Meta do BB em 2004 é fortalecer relação com clientes, diz Casseb

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Publicado quinta-feira, 15 de janeiro de 2004 as 18:32, por: CdB

O foco do Banco do Brasil para 2004 é intensificar a relação com seus clientes. De acordo com o presidente da entidade, Cássio Casseb Lima, a intenção é continuar ampliando o número de usuários, mas o Banco do Brasil deve enfatizar suas atividades no estreitamento de parcerias tanto com pessoas físicas quanto jurídicas. – Deve ter um movimento novo. Não aplicando em grande escala no número de clientes, mas sim em volumes – disse.

No caso de pessoas físicas, a instituição pretende “fidelizar” parcerias, por meio da ampliação na participação de seguros e programas de previdência. Para pessoas jurídicas, o BB pretende se tornar um banco forte no financiamento de empresas. De acordo com Casseb Lima, o Banco do Brasil está pré-aprovando limites para apoiar as empresas a serem utilizados quando necessário.

O presidente do Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira o crescimento de 55% no patrimônio liquido dos recursos de terceiros administrados. A BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A chegou em dezembro a R$ 102 bilhões nesse tipo de recurso – fundos e carteiras administras, se mantendo na liderança do mercado.

De acordo com Casseb Lima, esse crescimento se deve a quatro fatores: estabilidade macroeconômica e a recuperação da confiança na economia do país; foco do BB nesse tipo de investimento, gerando um crescimento 80% no volume de investimento de pessoas físicas; qualidade na gestão, com performance adequada na administração das carteiras; e ampliação de informações na imprensa sobre esse tipo de investimento.

O presidente do BB salientou que para continuar crescendo a instituição irá perseguir esses quatro segmentos de atuação, mas com o diferencia de investir na qualificação de profissionais de pesquisa e análise de mercado, uma vez que o BB trabalha com a perspectiva de um ambiente econômico mais estável. Ele não acredita que a possível queda da taxa de juro deve mudar significativamente as aplicações em fundos de renda fixa.

– Os prêmios que existem para quem acredita numa curva descendente de taxa de juro nos papéis pré-fixados são absolutamente significativos hoje. Tanto é que nós estamos tendo captações expressivas nesses fundos – disse. Para ele a aplicação de renda fixa no Brasil tem uma relação risco retorno extremamente favorável ao investidor. “Não acredito que isso vai mudar de uma maneira expressiva”, completou.