A Amazon.com surpreendeu investidores ao revelar pela primeira vez que seu negócio de computação em nuvem que cresce rapidamente gera lucros para a empresa.
A Microsoft, a rival mais próxima nesse campo, também alardeou um negócio de nuvem que cresce rapidamente, mas não revelou números importantes e deixou investidores com mais perguntas do que respostas.
Analistas se concentraram no Azure, a plataforma da Microsoft de computação em nuvem, numa teleconferência na quinta-feira após os resultados, mas os executivos da Microsoft evitaram dar respostas específicas.
– A falta de divulgação da lucratividade do Azure é notável por sua ausência – disse o gestor de portfólio da HighMark Capital Todd Lowenstein. A divulgação da Amazon “colocará pressão sobre a Microsoft para que revele mais e levante o véu”.
A Amazon disse na quinta-feira que a operação Amazon Web Services, que vende capacidade de processamento, armazenamento e outros serviços em seus próprios servidores, gerou US$ 1,57 bilhão em receita no trimestre e US$ 265 milhões em lucro, indicando margem de lucro operacional de 17 %, acima do que presumiam muitos investidores.
A Microsoft disse apenas que a receita com o Azure, que oferece serviços similiares ao AWS mas que também é uma plataforma mais ampla, está crescendo. A empresa disse que a receita total com nuvem comercial, que inclui versões online dos programas Office e Dynamics, mais que dobrou, e agora está numa taxa de US$ 6,3 bilhões em receita ao ano.