Ministério Público do Rio investiga corrupção em delegacia da Polícia Civil 

Arquivado em:
Publicado Quarta, 30 de Junho de 2021 às 07:12, por: CdB

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpriu nesta quarta-feira oito mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão em uma operação que investiga um esquema de corrupção policial. 

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpriu nesta quarta-feira oito mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão em uma operação que investiga um esquema de corrupção policial. O alvo da operação Carta de Corso é um grupo que atuou dentro da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), da Polícia Civil, de março de 2018 a março de 2021.
corrupcao.jpg
MP investiga corrupção em delegacia da Polícia Civil no Rio
Seis pessoas haviam sido presas até as 7h20 de hoje, entre elas, um delegado da polícia e outros quatro policiais. De acordo com o MPRJ, o grupo exigia pagamentos de lojistas da rua Teresa, um polo comercial têxtil de Petrópolis, na região serrana fluminense, para permitir que eles continuassem vendendo roupas falsificadas.

O grupo

O grupo, segundo a investigação, seria formado por dois núcleos. Um atuava ameaçando lojistas e recolhendo a propina e outro usava ilegalmente a estrutura da Polícia Civil para reprimir os lojistas que se recusavam a pagar os valores exigidos. Nessas diligências, os policiais teriam forjado provas e produzido laudos falsos. A Polícia Civil informou que sua corregedoria já possui procedimentos abertos sobre o caso e que solicitará informações ao MPRJ sobre a operação desta quarta-feira para juntar às investigações.

Furto

Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) deflagraram uma ação para combater furto e receptação de equipamentos utilizados por concessionárias de serviços públicos, na terça-feira, em São Gonçalo. Mais de 370 quilos de cobre provenientes da incineração de cabos de telefonia foram apreendidos. Um homem foi preso em flagrante pelo crime de receptação qualificada. Os agentes chegaram ao local após levantamento de informações da DRF. O homem foi localizado enquanto transportava o material ilícito. Ele responderá pelo crime de receptação qualificada, cuja pena pode chegar a oito anos de prisão. Ações policiais para coibir o furto e a receptação de equipamentos de concessionárias de serviços públicos continuarão por todo o Estado. A Polícia Civil ressalta que a subtração dos equipamentos, além de afetar a prestação de serviços essenciais, gera risco à população em geral.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo