Ministro provisório prevê que não terá aumento de impostos

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Publicado Terça, 23 de Agosto de 2016 às 11:09, por: CdB

Após falar sobre os impostos, o ministro do presidente de facto, Michel Temer, também acompanhou a abertura dos trabalhos, no Congresso, nesta manhã, na sessão conjunta para discutir e votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017

 
Por Redação - do Rio de Janeiro
  Ministro-chefe provisório da Casa Civil, Eliseu Padilha afirmou, nesta terça-feira, que o governo decidiu não aumentar impostos para o "exercício de 2017" e o projeto que cria limite para o crescimento do gasto público pela inflação do ano anterior é "inegociável". Padilha, que participou de entrevista coletiva sobre a Olimpíada no Rio de Janeiro, disse ainda que o governo não negociará reajuste salarial com nenhuma categoria até finalizar processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
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A securitização da dívida é uma das alternativas que podem ou não ser adotadas, disse Padilha
Após falar sobre os impostos, o ministro do presidente de facto, Michel Temer, também acompanhou a abertura dos trabalhos, no Congresso, nesta manhã, na sessão conjunta para discutir e votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, além de oito vetos presidenciais. Logo após a sessão ser oficialmente aberta pelo presidente do Congresso pouco antes das 12h, o painel de presença registrava 102 deputados e 19 senadores. O número, nesta manhã, ainda estava bem abaixo do necessário para iniciar os procedimentos de votação, cujo quórum mínimo exigido é de 257 deputados e 41 senadores. A LDO de 2017 fixa meta de déficit primário de 139 bilhões de reais para o governo central (governo federal, Banco Central e INSS).

Pesquisa da FGV

Ainda nesta manhã, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o resultado preliminar do Índice de Confiança da Indústria (ICI) voltou a cair em agosto, indicando a interrupção na sequência de cinco altas. A prévia do ICC mostrou queda de 0,2 ponto na comparação com julho, para 86,9 pontos. Se confirmado, o resultado interrompe cinco altas seguidas, que levaram ao ganho de 12,4 pontos entre março e julho. O resultado foi influenciado pela piora nas expectativas, enquanto a visão sobre as condições atuais melhorou. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,9 ponto, chegando a 86,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,2 ponto, para 87,8 pontos. Segundo a FGV, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada caiu 0,2 ponto percentual na leitura prévia de agosto, para 74,1%. Os dados de confiança são considerados cruciais pelo governo e por investidores para a retomada do crescimento da economia brasileira que enfrenta forte recessão. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), por sua vez, desacelerou a alta a 0,39% na terceira quadrissemana de agosto, após subir 0,48% na segunda leitura do mês, informou a FGV, nesta terça-feira.
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