Ministros passam a mirar militares que se alinham a tentativa de golpe

Arquivado em:
Publicado Quarta, 20 de Julho de 2022 às 13:24, por: CdB

Após rebater as informações falsas de Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passaram a mirar integrantes das Forças Armadas envolvidos nas ameaças de golpe à democracia.

Por Redação - de Brasília
Os tribunais superiores, que se caracterizam por movimentos leves diante das críticas do mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitora brasileiro, começam a se posicionar de forma mais efetiva diante das ameaças de um golpe de Estado, com o apoio das Forças Armadas.
fux.jpg
Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, normalmente cauteloso quanto a Bolsonaro, resolveu se pronunciar
Após rebater as informações falsas de Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passaram a mirar integrantes das Forças Armadas. A prometida interferência militar no processo eleitoral, após a caserna se propor a promover uma apuração paralela das eleições de outubro próximo caiu mal no âmbito dos tribunais.

Campanha

Presidente do STF, o ministro Luiz Fux, que de início evitou se manifestar, mudou de ideia após conversar por vídeo com Edson Fachin, que preside o TSE. Magistrados relataram nos bastidores ao diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo (OESP) o interesse de demonstrar que tanto Fachin quanto Alexandre de Moraes, futuro presidente do TSE, não estão isolados, têm respaldo do conjunto do Judiciário e “que interferências não serão admitidas”. Ainda na esteira das acusações e fake news de Jair Bolsonaro contra o sistema eleitoral, o ministro do Supremo Tribunal Federal e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, disse que “é hora de dizer basta” aos ataques feitos ao processo eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas, no lançamento de campanha contra a desinformação.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo