Morre mais uma vítima de incêndio em unidade de saúde

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Publicado Terça, 06 de Novembro de 2018 às 11:41, por: CdB

O CER, que pegou fogono último sábado, fica ao lado do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, para onde os pacientes foram transferidos às pressas.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

O quinto paciente que estava internado no Centro de Emergência Regional (CER) na Barra da Tijuca, no Rio, morreu na noite de segunda-feira. O CER, que pegou fogo no último sábado, fica ao lado do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, para onde os pacientes foram transferidos às pressas.
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Incêndio atingiu CER anexa ao Hospital Lourenço Jorge
No dia do incêndio três pacientes morreram logo após a transferência. Um quarto paciente morreu no domingo. De acordo com o prefeito Marcelo Crivella, os pacientes eram idosos e não morreram por causa do fogo. Eles estavam em fase terminal, todos em estado muito grave. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a morte de Marco Antônio Dantas, não tem relação com o incêndio, mas aconteceu em função da gravidade do quadro do paciente. Dantas estave internado no Hospital Lourenço Jorge. A RioSaúde, gestora da CER Barra da Tijuca, informou, também em nota, “que tratava-se de um paciente com quadro avançado de neoplasia (câncer) na cabeça e no pescoço e com poucas possibilidades terapêuticas”.

Paciente

A nota diz ainda que o paciente não estava respirando em ar ambiente, portanto não houve inalação de fumaça. Ele estava traqueostomizado e respirando com auxílio de aparelho, com uso de oxigênio medicinal.  A direção do Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde o paciente estava internado quando faleceu, informou que está à disposição da família para mais esclarecimentos. A RioSaúde informou que durante a remoção “nenhum aparelho essencial à manutenção da vida foi desligado durante o transporte dos pacientes” e que os respiradores usados pelos pacientes têm a função para transporte. Parentes das vítimas reclamaram da forma como os pacientes foram removidos e que aparelhos teriam sido desligado durante o transporte. A empresa negou que funcionários tenham sido atendidos por complicações decorrentes da inalação de fumaça e informou “que toda a equipe da direção e coordenação da RioSaúde e da unidade, bem como da Secretaria Municipal de Saúde, foram ao local para prestar assistência e apoio aos colaboradores, pacientes e familiares”.
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