O trânsito em Copacabana, na Zona Sul do Rio, continuava interditado por volta das 7h40 desta quarta-feira no trecho entre a Rua Barata Ribeiro e Rua Miguel Lemos. Na segunda-feira, uma cratera se abriu no cruzamento das vias, depois de um vazamento em uma tubulação da Cedae. As obras para fechar o buraco e liberar a pista prosseguem, mas os motoristas ainda sofrem com interdições e transtornos no tráfego.
A previsão é que as obras terminem até o fim da tarde desta quarta. O desvio do Corte Cantagalo, no sentido Copacabana, está sendo feito pela Praça Eugênio Jardim e pela Rua Xavier da Silveira, próximo ao Corpo de Bombeiros. Segundo informações do portal G1. Os pontos de ônibus da Rua Barata Ribeiro foram transferidos para a Avenida Atlântica.
Comerciantes e moradores da região reclamam da falta de abastecimento de água após o vazamento. “Os carros-pipa estão demorando para chegar, são mais de oito horas de espera”, disse uma moradora. A companhia havia informado que o abastecimento de água seria normalizado nesta madrugada. Após o adiamento, o presidente da Cedae, Wagner Victer, reconheceu os transtornos para a população. “Era um pequeno vazamento, mas o problema é que apesar de muito pequeno, começa a cavar o subsolo. Com isso, você tem a depressão que ocorreu nas vias”, disse.
Segundo o secretário de transportes Carlos Roberto Osório, o incidente causou reflexos em toda a Zona Sul, chegando até a Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, passando pela Rua Francisco Bicalho, também no Centro, por volta do mesmo horário.
– A margem de manobra é muito pequena. Esse incidente se tivesse acontecido um quarteirão antes, não causaria tanto impacto. Foi por uma coincidência negativa, faz com que haja prejuízo muito grande no Corte do Cantagalo – afirmou.
O secretário orientou a população a utilizar o metrô e a Avenida Atlântica, na orla, para chegar à Copacabana. “Foi inesperado e está gerando grande impacto em toda Zona Sul até Presidente Vargas, Francisco Bicalho. Para chegar a Copacabana, quem não puder evitar, a solução é usar o metrô. E de carro, a orla é a melhor alternativa. Quem puder evitar, é melhor”, acrescentou.