Publicado Quarta, 18 de Dezembro de 2019 às 10:24, por: CdB
A missão terá duração de cerca de 4 horas e 13 minutos. A expectativa é de que o Cheops (CHaracterising ExOPlanet Satellite) analise os exoplanetas já identificados para que os dados ajudem a obter informações sobre sua densidade, um primeiro passo para entender as condições de vida extraterrestre.
Por Redação, com Ansa - de Caiena
A nave russa Soyuz foi lançada nesta quarta-feira da Guiana Francesa para colocar em órbita o telescópio da Agência Espacial Europeia (ESA) Cheops, destinado à pesquisa de exoplanetas, o satélite italiano de observação da Terra Cosmo-SkyMed e outros três aparelhos espaciais. De acordo com transmissão, ao vivo, organizada pela empresa francesa Arianespace, o lançamento ocorreu no horário previsto, às 5h54 (horário de Brasília), no Centro Espacial da Guiana.
A nave russa Soyuz partiu para a órbita da Terra, com equipamentos para estudo de outros sistemas estelares
A missão terá duração de cerca de 4 horas e 13 minutos. A expectativa é de que o Cheops (CHaracterising ExOPlanet Satellite) analise os exoplanetas já identificados para que os dados ajudem a obter informações sobre sua densidade, um primeiro passo para entender as condições de vida extraterrestre. A bordo do foguete também estão o Angels, primeiro nanossatélite produzido e financiado pelo Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) francês, que é um demonstrador tecnológico para uma nova geração de satélites que a França pretende lançar em órbita a partir de 2022.
Seguiram, no mesmo foguete, o Eyesat, também financiado pelo CNES; e o Ops-Sat, em nome da ESA, que contém o computador mais poderoso já colocado em órbita e projetado para experimentar o software. O lançamento foi agendado inicialmente para o dia 17 de dezembro, mas a Agência Espacial Europeia anunciou na véspera a alteração da data devido a problemas no acelerador Fregat do lançador de foguetes.