Navio de mais de 220 mil toneladas encalha no Canal de Suez

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Publicado Quarta, 24 de Março de 2021 às 07:54, por: CdB

 

Um grande navio de 224 mil toneladas e 400 metros de comprimento encalhou no Canal de Suez, no Egito, uma das rotas comerciais mais movimentadas e importantes do mundo na terça-feira.

Por Redação, com ANSA – do Cairo Um grande navio de 224 mil toneladas e 400 metros de comprimento encalhou no Canal de Suez, no Egito, uma das rotas comerciais mais movimentadas e importantes do mundo na terça-feira.
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Meganavio encalhou no Canal de Suez e ainda não foi removido
Por conta da remoção do meganavio ainda estar em andamento, o governo egípcio informou que liberou parcialmente o tráfego na "rota original" da estrutura que, desde 2015, vem passando por trabalhos de ampliação. "A Autoridade (que controla o canal) não está poupando nenhum esforço para garantir a navegação normal", informou o presidente do órgão, Osama Rabie. O navio Ever Given é um porta-contêineres de grande porte e encalhou no quilômetro 151 do Canal de Suez por volta das 7h40 (12h40 no horário de Brasília). O comunicado da Autoridade que gere o local destaca que a perda de orientação do cargueiro ocorreu por uma "tempestade de vento" de "cerca de 40 nós" - aproximadamente 74 km/h. A justificativa também havia sido apresentada pela empresa dona da embarcação, a Evergreen Marine, que apontou uma "rajada imprevista de vento" como motivo do acidente.

Operação de remoção

A operação de remoção está sendo feita por oito "rebocadores gigantes", mas após quase 24 horas, o meganavio permanece encalhado. O porta-contêineres tem bandeira do Panamá e estava em uma rota entre a China e Roterdã, nos Países Baixos. O Canal de Suez é uma das principais vias marítimas para o comércio internacional e, por conta do encalhamento, foi possível verificar um tráfego enorme, com dezenas de navios parados próximos ao local. A via artificial estratégica de 190km de extensão liga o Mar Mediterrâneo com o Mar Vermelho e permite uma navegação mais rápida entre a Europa e a Ásia, sem a necessidade de contornar todo o continente africano.
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