A Prefeitura de Nova Friburgo, Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, esclareceu dúvidas sobre o cumprimento da Lei Municipal 2587/93 e do Decreto Municipal 161/98, que faz valer as rodoviárias Norte e Sul como terminais dos ônibus intermunicipais e proíbe o embarque desembarque de passageiros desses coletivos nas vias do município, respectivamente. De acordo com a Secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana, o objetivo é melhorar significativamente o fluxo do trânsito e que há medidas alternativas para que os trabalhadores não sejam prejudicados.
– A mudança foi pensada como uma maneira de tirar esses ônibus intermunicipais das vias de acesso, como as avenidas Galdino do Valle e Comte Bittencourt, pois os ônibus param, os motoristas fazem o troco e tudo isso demora. Tomamos a atitude, que pode parecer antipática, mas acho que estamos dando uma grande solução para o friburguense, pois os ônibus param por muito tempo e atrapalham o trânsito – explicou o Secretário de Ordem e Mobilidade Urbana, Haroldo Pereira.
Em contrapartida, a Prefeitura de Nova Friburgo acordou com a empresa de transporte coletivo do município, a criação de uma linha ligando os dois terminais, com ônibus de 10 em 10 minutos e gratuitos até o domingo, quando uma nova solução deverá ser colocada em prática. A ideia inicial é de que os coletivos dessa linha possuam uma coloração diferente e façam a integração nos terminais com 50% de desconto no valor da passagem.
Com a aplicação dessa linha adicional, com seis ônibus circulando de 10 em 10 minutos, a ideia é de que o fluxo melhore consideravelmente, já que a previsão é de que os ônibus municipais fiquem bem menos tempo parados nos pontos, além de diminuir o número de coletivos circulando nas vias principais de Nova Friburgo. Com a melhor fluidez no trânsito, a Secretária de Ordem e Mobilidade Urbana acredita que os possíveis 10 minutos de espera dos passageiros nos terminais sejam suprimidos, já que não enfrentariam pontos de congestionamento.
O Secretário de Ordem e Mobilidade Urbana, Haroldo Pereira ainda informou que as alterações estão funcionando em caráter de estudo por 15 dias. Como esclareceu, não há possibilidade, neste primeiro momento, de voltar atrás da decisão, mas caso as alterações não surtam o efeito esperado, novas soluções serão adotadas.