Após ser o epicentro do início da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2 nos Estados Unidos e ter controlado o avanço do vírus, o Estado de Nova York voltou a impor restrições para tentar conter a segunda onda local da covid-19.
Por Redação, com ANSA – de Nova York
Após ser o epicentro do início da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2 nos Estados Unidos e ter controlado o avanço do vírus, o Estado de Nova York voltou a impor restrições para tentar conter a segunda onda local da covid-19.

A partir desta sexta-feira, bares, restaurantes, academias e locais públicos para práticas esportivas, como estádios e ginásios, precisarão fechar às 22h. Além disso, reuniões privadas deverão ter, no máximo, 10 pessoas.
– Estamos assistindo a um aumento de casos em nível nacional e mundial. Bares, restaurantes, academias, festas em casa… é desses lugares que vêm, principalmente, os casos – disse o governador do estado, Andrew Como, na noite de quarta-feira.
A decisão teve o apoio do prefeito de Nova York, a cidade mais afetada no país entre março e maio, Bill de Blasio.
– Isso é o que precisamos que aconteça para ajudar a segurar uma segunda onda em nossa cidade. Essa é a nossa última chance de parar uma segunda onda. Nós podemos fazer isso, mas precisamos fazer isso agora – escreveu em duas mensagens em seu Twitter confirmando que a medida será válida para toda a cidade.
Curva ascendente de casos
Desde o fim de outubro, a cidade de Nova York está em um curva ascendente de casos, segundo relatório da própria prefeitura.
Nesta quarta-feira, os dados da cidade apontavam 817 novos casos em 24 horas e 94 novas internações. O número está próximo da média de infecções dos últimos sete dias, que está em 811, segundo dados atualizados em 8 de novembro. Já a média de mortes está em oito, com 58 óbitos confirmados nos últimos sete dias.
No Estado de Nova York, foram 4.820 novos contaminados em 24 horas, com 1.628 hospitalizações no período. Houve ainda 21 falecimentos.
A situação é similar ao que é registrado em todo o país, que vem batendo recordes de contágios diários desde o início de novembro, com mais de 100 mil casos por dia, uma média não vista em nenhum lugar no mundo. Ao todo, os EUA têm 10.400.943 casos da covid-19 desde fevereiro e 241,8 mil óbitos causados pela doença. .