Novo acordo visa ampliar o setor de energia eólica

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Publicado quarta-feira, 22 de dezembro de 2021 as 16:21, por: CdB

As companhias planejam criar uma joint venture específica para o projeto, que segue o modelo de autoprodução energética. O contrato estabelece a comercialização de 40 MW médios a partir de 2024, por um prazo de 20 anos.

Por Redação, com Reuters – de São Paulo

A empreiteira AES Brasil e a Unipar Carbocloro assinaram, nesta quarta-feira, um acordo para produção de energia limpa. O projeto consiste em investimentos de R$ 510 milhões na geração de energia eólica, no Nordeste, segundo comunicado das empresas ao mercado. A nova parceria permitirá a instalação de um parque de 91 megawatts (MW) potência no complexo eólico Cajuína, que está sendo desenvolvido pela AES Brasil no Rio Grande do Norte.

Eólico
Mais campos de energia eólica são instalados no Nordeste brasileiro

As companhias planejam criar uma joint venture específica para o projeto, que segue o modelo de autoprodução energética. O contrato estabelece a comercialização de 40 MW médios a partir de 2024, por um prazo de 20 anos. A Unipar planeja produzir 80% da eletricidade que consome. A previsão é de que unidade entre em operação no final de 2023, segundo o presidente-executivo da Unipar, Mauricio Russomano.

— A energia gerada será usada para a Unipar produzir hidrogênio verde — disse Russomano à agência inglesa de notícias Reuters.

Nordeste

Esta é a terceira joint-venture para geração de energia anunciada pela Unipar desde que deslanchou seu plano para o setor, há quase dois anos. No ano passado, a empresa já havia anunciado dois projetos: um eólico com a AES Brasil, na Bahia, e outro de energia solar em Minas Gerais com a Atlas Renewable Energy.

A assinatura do termo acontece ainda em meio aos planos da Unipar de construir até duas fábricas para produção de cloro e soda na região Nordeste do país. Estão sendo analisados possíveis locais para instalação na Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco ou Sergipe.

A AES Brasil, por sua vez, define o novo projeto como um avanço na contratação do completo Cajuína, o maior em desenvolvimento hoje pela empresa; além de diferenciais competitivos da elétrica “em relação a outros geradores no mercado”, disse à agência Rogerio Jorge, vice-presidente de Relacionamento com o Cliente da AES Brasil.

— Nosso grau de incerteza quanto ao Capex (investimento) é muito menor, por causa da disponibilidade de máquinas. E hoje os clientes fazem mais ‘due diligence’, pedem planos de gestão de comunidades locais, não é só comprar energia renovável. A Unipar já é nossa sócia, eles veem como gerimos o licenciamento ambiental, o projeto para qualificação de mulheres em Tucano concluiu Jorge.

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