Ao todo, foram apreendidas 5.857 armas no estado ao longo deste ano, sendo 1.982 no interior, 1.894 na capital, 1.429 na Baixada Fluminense e 552 na Grande Niterói
Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro:
O Estado do Rio de Janeiro registrou um aumento de 75% no número de fuzis recolhidos pelos policiais com o crime organizado este ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a agosto de 2017, segundo estatísticas do Instituto de Segurança Pública (ISP), 347 fuzis foram apreendidos, 264 apenas na capital. O número se aproxima da quantidade do material bélico apreendido durante todo o ano de 2016, com 371 fuzis no total.
Ao todo, foram apreendidas 5.857 armas no estado ao longo deste ano, sendo 1.982 no interior; 1.894 na capital, 1.429 na Baixada Fluminense e 552 na Grande Niterói.
– Dos males do tráfico de arma, o maior é o calibre de guerra. Nossa luta é constante. Este ano, criamos a delegacia de Polícia Civil especializada para o combate ao tráfico de armas; a Desarme, responsável pelas mais importantes prisões de traficantes de armamentos e apreensões de armas e explosivos nos últimos meses. Além disso, em seu trabalho ostensivo, a Polícia Militar apreende rotineiramente além de fuzis; explosivos e milhares de munições – disse o secretário de Segurança, Roberto Sá.
No início de junho, a Polícia Civil fez a maior apreensão de fuzis da história do Estado, no Aeroporto Internacional Tom Jobim: 60 fuzis.
Grupo integrado
Para combater o armamento pesado por criminosos, a secretaria implantou medidas estruturantes; como o Grupo Integrado de Operações de Segurança Pública (Giosp); que integra as inteligências da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Secretaria de Administração Penitenciária; sob coordenação da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
Os relatórios do Giosp, com a finalidade de monitorar a criminalidade no Rio; já permitiram a elucidação de crimes, identificação de criminosos; prisões e apreensões pelas polícias, que são as destinatárias das informações produzidas pelo grupo integrado.