OAB reconhece grupo guerrilheiro no Brasil e pede transferência de prisioneiros

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Publicado Sexta, 12 de Julho de 2002 às 11:55, por: CdB

Relator do processo que reconheceu, pela primeira vez desde o fim da ditadura militar, a existência de um grupo guerrilheiro no Brasil, o advogado Antonio Ribeiro Romanelli, da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), conclui seu parecer sobre o assunto pedindo que "se providencie a transferência daqueles que estejam sob a tutela dos militares companheiros do soldado ferido quando da invasão do posto policial de Carapebus". O ataque ocorreu em 1998. Ainda no parecer, a Comissão de Direitos Humanos da OAB alerta para o fato de Eloécio Leão Marinho, Erivelto Marinho Cordeiro, Istali Leão Marinho, Jair Pena e Marciano, sendo este último apontado como comandante em chefe das "Forças Socialistas de Libertação Nacional (FSLN)", terem sido tratados, até agora, como presos comuns, em presídios regulares no Estado do Rio. O relator pede a transferência dos presos para uma instalação militar, segundo prevê a Convenção de Genebra, "para evitar retaliações inspiradas pelo espírito de corpo; além da imposta e deplorável convivência com membros do Comando Vermelho e do Terceiro Comando", facções criminosas que comandam o tráfico de drogas no Rio.

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