Ocidente tenta derrotar a Rússia e destruir ‘multipolaridade’ mundial

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Publicado Sábado, 09 de Abril de 2022 às 12:31, por: CdB

No início de seu discurso, o mandatário venezuelano alertou para o ressurgimento de grupos fascistas no mundo e garantiu que em seu país eles foram controlados. O surgimento de nazistas da Ucrânia, afirmou Maduro, acelerou os planos de mudança da ordem mundial.

Por Redação, com agências internacionais - de Caracas
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro afirmou que o Ocidente quer entrar em guerra para destruir a Rússia e acabar com a multipolaridade no mundo.
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Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro sai em defesa da Rússia e aponta o Ocidente como vilão mundial
— A partir da Venezuela os denunciamos. Eles querem ir para a guerra a fim de desmembrar a Rússia, parti-la em pedaços, destruí-la e acabar com a esperança de um mundo multipolar, onde possamos viver todos e todas — expressou o governante, em declarações do Palácio de Miraflores, na noite passada. Maduro afirmou ainda que existe uma "ditadura midiática" e acusou a imprensa ocidental de difundir "mentiras obscenas", se referindo à situação atual na Ucrânia. — Se em algum momento houve uma ditadura midiática no mundo, é neste momento, a ditadura midiática do Ocidente com suas mentiras obscenas e suas campanhas contra a humanidade — denunciou o chefe de Estado. No início de seu discurso, o mandatário venezuelano alertou para o ressurgimento de grupos fascistas no mundo e garantiu que em seu país eles foram controlados. O surgimento de nazistas da Ucrânia, afirmou Maduro, acelerou os planos de mudança da ordem mundial.

Bucha

Durante transmissão do canal de TV estatal venezuelano, o presidente levantou o fato de a campanha midiática do Ocidente contra a Rússia poder desencadear uma terceira guerra mundial. — Hoje, mais do que nunca, estamos assistindo a uma ditadura midiática do Ocidente contra o mundo, para justificar uma escalada que pode levar a uma guerra desastrosa, a uma terceira guerra mundial, o Ocidente está sendo alienado econômica, política, diplomática e militarmente para entrar em uma grande guerra contra a Rússia — acrescentou. Em 7 de abril, a Assembleia Geral da ONU aprovou, com 93 votos a favor, 24 contra e 58 abstenções, a suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos do órgão. A decisão foi uma resposta ao pedido dos EUA de expulsar o país, sob o argumento de que a Rússia cometeu crimes na cidade ucraniana de Bucha, perto de Kiev. As autoridades russas qualificaram de montagem os fatos denunciados por Washington e reiteraram que suas forças militares não têm qualquer participação nas imagens que foram divulgadas sobre Bucha.
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