A Floresta da Tijuca pode ser mais um lugar para a se tornar para abrigar o caramujo africano, assim como acontece em vários bairros do Rio de Janeiro. O animal, que não é comestível pode transmitir uma série de doenças. O alerta foi dado pelo coordenador da Defesa Civil da Prefeitura do Rio, João Carlos Mariano, que promove nesta segunda-feira uma grande operação de combate ao molusco no bairro do Grajaú, na zona norte.
A ação reúne 70 pessoas, entre voluntários, funcionários das sub-prefeituras dos bairros do Andaraí, Grajaú e Vila Isabel, e do setor de Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde. Durante todo o dia, o grupo distribuirá material informativo aos moradores do bairro, levantará as áreas da região propícias ao desenvolvimento do caramujo, como margens de rios, além de distribuir luvas descartáveis para os moradores recolherem o animal.
Segundo Mariano, os caramujos encontrados serão queimados para evitar que os seus vermes continuem no local. Ele advertiu sobre o perigo do uso do fogo pela população e ofereceu a alternativa do uso do sal grosso para desidratar o molusco.
– O sal grosso mata o animal. Ele deve ser colocado num saco ou recipiente com bastante sal, que deverá ser bem amarrado e fechado antes de ser jogado fora. Não se deve jogar no lixo doméstico o caramujo vivo porque ele infestará outro local – explicou.
João Carlos Mariano disse que os moradores da zona oeste são os que mais pedem o serviço de combate ao caramujo, através do telefone 199. A área ainda é rica em vegetação, o que atrai o molusco. Cada animal pode alcançar 15 centímetros de comprimento, oito de largura e botar 200 ovos a cada dois meses.