As autoridades colombianas elevaram nesta segunda-feira para 85 o número de supostos guerrilheiros presos em uma grande operação policial contra as facções rebeldes que atuam no departamento de Bolívar (norte), informaram porta-vozes militares em Bogotá.
As últimas 44 capturas ocorreram na terceira fase da chamada Operação Índia Catalina, que centrou-se no Carmen de Bolívar, localidade cerca de 800 quilômetros da capital colombiana, informaram a Armada (marinha) Nacional e a Polícia Nacional.
Os indivíduos são acusados de pertencer aos redutos urbanos ou de milícias das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o Exército de Libertação Nacional (ELN) e o Exército Revolucionário do Povo (ERP).
Segundo um comunicado divulgado pela Armada Nacional, a maioria dos capturados na terceira fase da operação fazem parte das Farc, primeira guerrilha do país. Essa força destacou entre os detidos os irmãos Edgar e Sofanor Maldonado, que considera os principais especialistas em explosivos do grupo terrorista.
O diretor de Operações da Polícia, general Luis Alfredo Rodríguez, disse à imprensa que os detidos foram considerados responsáveis por ataques contra a polícia e as infraestruturas elétrica e de estradas, e por sabotar o transporte de passageiros e carga pela região.
A Operação Índia Catalina foi lançada no final de junho e teve fases no balneário caribenho de Cartagena, capital regional. Segundo as fontes, a grande operação policial procura "debilitar as estruturas finançeiras e o apoio logístico dos grupos terroristas".