Órgão supervisor de dados da Europa investiga software da Microsoft

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Publicado Segunda, 08 de Abril de 2019 às 10:00, por: CdB

Em novembro, o governo holandês levantou preocupações em um relatório sobre a coleta de dados feita através do Microsoft ProPlus, que inclui softwares populares como o Microsoft Word e o Microsoft Outlook.

Por Redação, com Reuters - de Bruxelas

O órgão supervisor de proteção de dados da União Europeia (UE) informou nesta segunda-feira que está investigando se os produtos fornecidos pela gigante dos softwares Microsoft a instituições do bloco cumprem suas novas regras de proteção de dados.
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Órgão supervisor de dados da Europa investiga software da Microsoft usado pela UE
Em novembro, o governo holandês levantou preocupações em um relatório sobre a coleta de dados feita através do Microsoft ProPlus, que inclui softwares populares como o Microsoft Word e o Microsoft Outlook. – Qualquer instituição da UE que utilize os aplicativos da Microsoft investigados neste relatório provavelmente enfrentará problemas semelhantes aos encontrados pelas autoridades públicas nacionais – disse a Autoridade Europeia para a Proteção de Dados (EDPS, na sigla em inglês) em um comunicado. A EDPS afirmou suspeitar que as instituições que utilizam o software Microsoft Office ProPlus podem enfrentar “riscos maiores para os direitos e liberdades das pessoas”. O órgão disse que iria verificar quais aplicativos da Microsoft são usados pelas instituições da UE. A investigação examinará se os acordos contratuais entre a empresa dos EUA e as instituições da UE para processar dados pessoais estão “totalmente em conformidade” com as novas Regras Gerais de Proteção de Dados (GDPR) que entraram em vigor no ano passado. Instituições da UE, como a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu, confiam nos serviços e produtos da Microsoft para realizar suas atividades diárias, disse o supervisor.

Pinterest define faixa de preço para IPO

O Pinterest definiu nesta segunda-feira uma faixa de preço de US$ 15 a US$ 17  por ação para sua oferta pública inicial de 75 milhões de ações, avaliando-o abaixo dos US$ 12 bilhões que a empresa de busca de imagens online havia sido avaliada em sua última arrecadação de fundos em 2017. No limite superior de sua meta, a empresa poderá ter uma avaliação de mercado de cerca de US$ 11,3 bilhões e levantar US$ 1,3 bilhão em recursos líquidos, levando em conta units restritas e opções. À agência inglesa de notícias Reuters informou em janeiro que o Pinterest, que planeja listar sob o código “PINS” na Bolsa de Valores de Nova York, poderia levantar cerca de US$ 1,5 bilhão e que o IPO provavelmente aconteceria nos primeiros seis meses de 2019. A empresa, proprietária do site de busca de imagens conhecido pelas fotos de alimentos e moda que seus usuários publicam, registrou uma receita anual de US$ 755,9 milhões  em 2018, um aumento de 60 %  em relação ao ano anterior. Mas continua a não ser rentável, embora o prejuízo líquido tenha diminuído para US$ 62,97 milhões em 2018, em comparação com US$ 130 milhões no ano anterior. O Pinterest se juntaria a um grupo de empresas de alto perfil que abriram o capital, incluindo a Lyft e a Levi Strauss. O Uber também deve lançar seu IPO este mês, segundo fontes.
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