Os planos dos americanos para o Iraque após Sadam Houssein

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Publicado Segunda, 06 de Janeiro de 2003 às 12:52, por: CdB

George W. Bush mantém seus planos de dominar o Golfo Pérsico. Mais de 60 mil homens já se concentram na fronteira do Iraque com o Quait. Inspetores de armas da ONU (Organização das Nações Unidos) estão montando uma base no Iraque, na cidade de Mosul, no norte do país, para agilizar as operações no país. A equipe também visitou Basra, um porto no sul do país, a 550 quilômetros de Bagdá. Outro grupo foi a uma cervejaria em Khalis, a 50 quilômetros ao norte de Bagdá, e uma fábrica nas imediações da capital. As autoridades do Iraque disseram no início da semana que a ONU tinha inspetores em 230 locais, mas até agora não haviam encontrado nenhuma irregularidade. Relatório A equipe de inspeções de armas nucleares, que voltou ao Iraque em 17 de novembro depois de uma resolução da ONU, devem apresentar um relatório sobre a situação das armas no país até 27 de janeiro. O chefe dos inspetores, Hans Blix, disse que o relatório vai incluir os resultados dos testes de laboratório de amostras coletadas no Iraque. Enquanto o governo americano se prepara para aumentar o número de soldados na região do Golfo, o ministro de relações Exteriores do Iraque, Naji Sabri, reclamou à ONU que os Estados Unidos estavam violando a lei internacional ao apoiar mercenários contra o governo de Saddam Hussein. De acordo com a imprensa iraquiana, numa carta ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, Sabri disse que essas ações eram "parte dos atos de agressão e terrorismo cometidos pelo governo americano contra o Iraque desde 1990". O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse na sexta-feira, em visita a tropas americanas, que a guerra no Iraque "não era para conquistar, mas para liberar". Ele pediu ao presidente Saddam Hussein que "acabe com a sua desobediência" à resolução da ONU para evitar a ação militar liderada pelos Estados Unidos.

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