OTAN diz que continuará treinando forças de segurança do Afeganistão

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Publicado Segunda, 31 de Maio de 2021 às 12:12, por: CdB

Jens Stoltenberg, secretário-geral da Aliança Atlântica, afirmou que a OTAN apoiará militares afegãos de diversas formas, inclusive fora do país, e anunciou restrições a responsáveis belarussos.

Por Redação, com Sputnik - de Bruxelas
Jens Stoltenberg, secretário-geral da Aliança Atlântica, afirmou que a OTAN apoiará militares afegãos de diversas formas, inclusive fora do país, e anunciou restrições a responsáveis belarussos.
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Jens Stoltenberg, secretário-geral da Aliança Atlântica
A OTAN continuará apoiando militares do Afeganistão após a retirada de suas tropas do país, disse na segunda-feira Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN. – Decidimos reduzir nossa presença militar no Afeganistão a zero, mas vamos intensificar o apoio em outras áreas, manter uma presença civil, aumentar o potencial das forças de segurança afegãs, financiá-las, conduzir treinamento, inclusive fora do país – referiu ele em coletiva de imprensa antes das reuniões entre os ministros da Defesa e das Relações Exteriores da OTAN. Em meados de abril, Joe Biden, presidente dos EUA, anunciou que a retirada dos militares norte-americanos do Afeganistão começaria em 1º de maio e seria concluída até 11 de setembro, enquanto o acordo alcançado com o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) pela administração anterior estabelecia o dia 1º de maio como data limite para a retirada. O secretário-geral da OTAN também anunciou a restrição de acesso à sua sede para cinco responsáveis da Belarus, após a decisão de Minsk em 23 de maio de desviar um avião de passageiros da Ryanair para a capital belarussa. – Decidimos restringir o acesso do pessoal belarusso à sede da OTAN com base em nossa avaliação das medidas de segurança na sede – disse Stoltenberg. Os oficiais belarussos poderão ainda entrar no complexo da sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, mas somente como visitantes, não com seus crachás habituais de delegados, privando-os do acesso a algumas áreas. Em 23 de maio os controladores de voo belarussos informaram a tripulação de um avião da companhia aérea Ryanair sobre uma suposta ameaça de bomba, e os instruíram a pousar em Minsk. O blogueiro Roman Protasevich, que estava a bordo, foi preso pelas autoridades locais por administrar um canal do aplicativo de mensagens Telegram com conteúdo considerado extremista na Belarus. Stoltenberg chamou o evento de "sequestro de Estado". Jens Stoltenberg abordou igualmente a questão de suposta espionagem realizada pela Dinamarca contra outros Estados europeus, em conluio com os EUA.

OTAN

– A OTAN como organização não está envolvida, portanto, não cabe à OTAN entrar nessas questões. Espero que os aliados envolvidos sentem juntos e encontrem maneiras de estabelecer os fatos e lidar com estas questões – disse. No domingo, a emissora dinamarquesa DR e outros veículos de imprensa europeus relataram, citando suas investigações, que o Serviço de Inteligência de Defesa da Dinamarca forneceu à Agência de Segurança Nacional dos EUA documentos para ajudar a agência norte-americana a espionar as mais altas autoridades europeias, incluindo Angela Merkel, chefe de Estado da Alemanha, de 2012 a 2014.
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