Paes e Freixo lideram disputa pela prefeitura do Rio, segundo pesquisa

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Publicado Terça, 17 de Dezembro de 2019 às 11:46, por: CdB

Outros nomes foram citados mas não atingiram 1%. Na consulta estimulada, com a apresentação dos nomes dos pré-candidatos à prefeitura, Paes e Freixo se destacam. No cenário mais completo da pesquisa, com 12 nomes, Paes tem 22% das intenções de voto, tecnicamente empatado com Freixo, que aparece com 18%.

 
Por Redação - do Rio de Janeiro
  Os nomes mais lembrados de forma espontânea pelos cariocas para o Executivo municipal são Eduardo Paes (DEM), com 7%, Marcelo Freixo (PSOL), com 6%, e Marcelo Crivella (Republicanos), com 4%. Os números constam de pesquisa do Instituto DataFolha, divulgados nesta terça-feira.
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Marcelo Freixo (PSOL-RJ) está em primeiro lugar entre os eleitores da Zona Sul do Rio
A maioria (53%) dos moradores da cidade do Rio de Janeiro, no entanto, ainda não tem um nome para prefeito na disputa eleitoral que acontecerá em 2020. Esse é o percentual dos que dizem espontaneamente não saber em quem irão votar para o cargo de prefeito, e 24% já declaram voto em branco ou nulo. Outros nomes foram citados mas não atingiram 1%. Na consulta estimulada, com a apresentação dos nomes dos pré-candidatos à prefeitura, Paes e Freixo se destacam. No cenário mais completo da pesquisa, com 12 nomes, Paes tem 22% das intenções de voto, tecnicamente empatado com Freixo, que aparece com 18%.

Branco ou nulo

Na sequência aparecem Crivella (8%), Martha Rocha, do PDT (7%), Eduardo Bandeira de Mello, da Rede (6%), Benedita da Silva, do PT (4%), Rodrigo Amorim, do PSL (2%), Alessandro Molon, do PSB (2%), Clarissa Garotinho, do PL (2%) e Fred Luz, do Novo (1%). Os nomes de Marcelo Calero (Cidadania), Mariana Ribas (PSDB) e Gloria Heloiza Lima (sem partido) não atingiram 1%. Uma parcela de 25% votaria em branco ou nulo, e 2% preferiram não opinar. Em um cenário sem Benedita, Molon e Calero, a distância entre Paes (24%) e Freixo (20%) é mantida, e num patamar abaixo pontuam Crivella (9%), Martha Rocha (8%), Bandeira de Mello (7%), Clarissa Garotinho (2%) e Amorim, Luz e Gloria Heloiza, com 1% cada. Uma parcela de 25% votaria em branco ou nulo, e 2% não responderam. Nessa simulação, o deputado do PSOL alcança 34% entre os jovens de 16 a 24 anos, contra 24% de Paes. O ex-prefeito, por outro lado, tem vantagem significativa entre quem tem 60 anos ou mais (30% a 12%).

Mais pobres

Entre os cariocas com escolaridade fundamental, 27% votariam em Paes neste cenário, e Freixo ficaria com 8%, no mesmo nível de Crivella (11%) e Martha Rocha (7%). Na fatia da população com curso superior, o deputado federal do PSOL tem 32%, ante 24% do ex-prefeito do DEM. Entre os mais pobres, com renda familiar mensal de até 2 salários, 24% votariam em Paes, e 12%, em Freixo. Na faixa seguinte, de renda entre 2 e 5 salários, esses índices vão a 23% e 20%, respectivamente, e entre quem tem renda de 5 a 10 salários eles ficam em 31% e 30%. No segmento evangélico, 20% votariam em Paes, 18% escolheriam Crivela, e 10%, Freixo. A pesquisa também detalha que o PT, detentor da maior parte de seus votos nas regiões pobres do Rio, em especial na Zona Oeste. A Zona Sul da Cidade, de maior poder aquisitivo, ainda se caracteriza como uma área fortemente antipetista mas, segundo o estudo do Datafolha, houve uma mudança na opinião dos eleitores. Lula agora tem mais rejeição maior na Zona Oeste do que na Zona Sul.

Rejeição

A pesquisa também perguntou aos entrevistados se eles votariam ou não em um candidato apoiado por Lula, Bolsonaro, Witzel ou Edir Macedo. Bolsonaro e Lula aparecem com forte rejeição junto ao eleitorado carioca: 60% dos cariocas responderam que “não votariam” num candidato apoiado pelo atual presidente, ao passo que 61% afirmaram que igualmente não votariam num candidato apoiado por Lula. As maiores rejeições a Lula se encontram entre eleitores com mais de 35 anos (65%), ensino médio (63%), cor parda ou branca (62% e 65%), renda familiar entre 2 e 5 salários (65%) e evangélicos neopentecostais (78%). Bolsonaro, por sua vez, enfrenta repúdio sobretudo na Zona Sul da cidade, onde 79% responderam não votar num candidato apoiado por ele.
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