Países ricos aumentaram o financiamento para ajudar nações em desenvolvimento a cortarem as emissões de carbono e lidar com o impacto da mudança climática, mas não está claro se cumprirão a meta de 100 bilhões de dólares neste ano.
Por Redação, com Reuters – de Bruxelas
Países ricos aumentaram o financiamento para ajudar nações em desenvolvimento a cortarem as emissões de carbono e lidar com o impacto da mudança climática, mas não está claro se cumprirão a meta de 100 bilhões de dólares neste ano.

Em sua atualização anual do financiamento climático para países em desenvolvimento, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) disse que governos doadores contribuíram com US$ 78,9 bilhões em 2018, último ano para o qual existem dados disponíveis, um aumento de 11% em relação aos US$ 71,2 bilhões de 2017.
Os fundos incluem empréstimos, bolsas e uma quantidade pequena de ações, além de investimentos privados que organismos públicos ajudam a mobilizar.
Organização das Nações Unidas
Em 2009, países desenvolvidas combinaram na Organização das Nações Unidas (ONU) que contribuiriam juntos com US$ 100 bilhões em financiamento climático por ano até 2020 para países mais pobres, muitos dos quais estão enfrentando a elevação dos mares, tempestades e secas agravadas pela mudança climática.
A meta de US$ 100 bilhões continua ao alcance, disse a OCDE, embora o financiamento privado mobilizado, que totalizou US$ 14,6 bilhões em 2018, tenha aumentado pouco entre 2017 e 2018.
Como a pandemia de coronavírus transtornou os investimentos neste ano, a OCDE disse que ainda não existem dados mostrando como a covid-19 afetou o financiamento climático.